quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Questões proposta - Texto Geografia do Ceará

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Noticias de jornal sobre questões ambientais no estado do Ceará.

geografia do Ceará

abolição da escravatura se fez na província do Ceará em 1884, quatro anos antes do 13 de maio. Festejaram os abolicionistas de todo o país e José do Patrocínio deu ao Ceará o nome de "Terra da Luz". D. Pedro II aplaudiu comovido; e até Victor Hugo mandou da França uma saudação aos cearenses.
Situado na região Nordeste do Brasil, o Ceará ocupa uma superfície de 146.348km2. Banhado pelo oceano Atlântico numa extensão de 538km, tem litoral pouco recortado, onde aparecem planícies costeiras que contêm tabuleiros terciários e praias com dunas, célebres por sua beleza. Limita-se a leste com a Paraíba e o Rio Grande do Norte, ao sul com Pernambuco e a oeste com o Piauí. A capital é Fortaleza.
Geografia física
Relevo.
Cinco categorias morfológicas caracterizam o relevo cearense: o pediplano, as serras, as chapadas, os tabuleiros litorâneos e as planícies aluviais. O pediplano, feição dominante, constitui uma vasta planura, levemente ondulada, que cai de modo suave de sul para norte e dele surgem elevações esparsas, as serras e chapadas. As serras são maciços montanhosos talhados em rochas cristalinas antigas.As mais importantes são as de Uruburetama, Meruoca e Baturité, a última com 1.115m, no pico Alto, ponto culminante da região Nordeste. As chapadas são elevações tabulares de grande extensão, formadas por terrenos sedimentares dispostos em camadas horizontais ou ligeiramente inclinadas. Dominam aí formações areníticas muito porosas, nas quais a água da chuva se infiltra, dando origem a fontes naturais no sopé das chapadas. As mais importantes chapadas localizam-se nas divisas com estados vizinhos: a do Apodi, a nordeste; a do Araripe, ao sul; e a de Ibiapaba, a oeste.
Os tabuleiros litorâneos são também formações areníticas do período terciário, pouco elevadas, e estendem-se por toda a extensão da costa cearense, dominando as praias. Finalmente, ao longo dos rios (Jaguaribe, Acaraú e outros), desenvolvem-se planícies aluviais (várzeas) sujeitas a inundações, que lhes renovam periodicamente os solos. Cerca de 92% da superfície do estado se encontra abaixo de 600m de altura, e 56% abaixo de 300.
Os solos dos extensos plainos do sertão (pediplanos) são em geral rasos, mas apresentam boa composição química. As dificuldades que oferecem à utilização agrícola resultam apenas de sua deficiência em umidade. Por outro lado, o principal problema dos solos das serras é sua declividade, que favorece a erosão acelerada do terreno. Os solos das chapadas são em geral pobres.
Clima.
Salvo pequeno trecho da costa, nas vizinhanças de Fortaleza, que recebe de 1.000 a 1.500mm de chuvas anuais, prevalece na maior parte do território o clima semi-árido, do tipo Bsh de Köppen. A pluviosidade reduzida (menos de 1.000mm anuais e, em alguns locais, menos de 600mm) está sujeita a um regime irregular. Em determinados anos, a estação chuvosa não se produz, desencadeando o fenômeno da seca. Essas condições são ainda agravadas pelo forte calor, de que resulta um elevado índice de evaporação, que muito reduz a disponibilidade de água no solo. Só escapam a esse quadro serras e chapadas, pelas chuvas de
Vegetação.
O revestimento vegetal se caracteriza pela predominância das caatingas, que recobrem cerca de 91% da superfície estadual. Esse tipo de vegetação encontra-se bastante modificado pela ação do homem, que o substituiu por plantações de algodão ou o transformou em pastagem, eliminando o estrato arbóreo ou arbustivo. Ocorrem ainda no Ceará, ocupando pequenas áreas, mais três tipos de vegetação: cerrados no topo plano das chapadas; carnaubais nas várzeas dos rios, sobretudo na do Jaguaribe; e florestas nas encostas de serras e sopés de chapadas.
Hidrografia.
O principal rio do Ceará é o Jaguaribe, cuja bacia drena todo o sul, o centro e o leste do estado. O norte é banhado por pequenos rios independentes, entre os quais o Coreaú, o Acaraú e o Aracatiaçu. Todos os rios do Ceará são temporários, pois "cortam" na estação das secas, isto é, secam. Dentre os açudes construídos no estado, os maiores são os de Orós, no Jaguaribe, e de Banabuiú, no rio do mesmo nome. A capacidade de armazenamento de água atinge 7,8 bilhões de metros cúbicos, mas a utilização dos açudes na irrigação ainda é reduzida.
População e rede urbana
A distribuição da população é irregular, com forte contraste entre zonas de fraca e intensa concentração demográfica. A maior parte do território estadual -- as grandes planuras do pediplano, marcadas por baixa pluviosidade -- registra menos de vinte habitantes por quilômetro quadrado. Aí se incluem amplos espaços com menos de dez habitantes por quilômetro quadrado. Por outro lado, observam-se duas áreas em que as densidades demográficas nunca ficam abaixo de vinte habitantes por quilômetro quadrado, mantendo-se em geral acima de trinta. A primeira compreende todo o norte do estado e estende-se para o sul ao longo da divisa com o Piauí até Crateús. Além da proximidade do litoral, essa região compreende numerosas elevações, às quais se associa maior pluviosidade (chuvas de relevo), o que possibilita uma agricultura mais intensa; além da chapada de Ibiapaba, encontram-se aí as serras de Meruoca, Mucuripe, Uruburetama, Dança, Arará, Maranguape, Aratanha e Baturité. Fortaleza e Sobral são os principais centros urbanos.
A segunda área de adensamento populacional, no sudeste do estado, compreende o sopé setentrional da chapada do Araripe, onde se desenvolve a importante região agrícola do Cariri, a zona serrana que antecede a chapada e um trecho da várzea do rio Jaguaribe. Os principais centros urbanos são Crato e Juazeiro do Norte.
O território do Ceará encontra-se sob a influência de duas metrópoles regionais: Fortaleza e Recife. A primeira domina a maior parte do estado, cabendo à segunda apenas a extremidade meridional (Cariri e chapada do Araripe). Como porto, entroncamento viário, centro industrial, comercial e de serviços e centro cultural, a influência de Fortaleza se faz sentir também sobre o norte e o centro do Piauí e o leste do Maranhão. Na porção ocidental do Ceará, é por meio de Sobral que Fortaleza comanda a vida econômica; na parte centro-norte, é por meio de Iguatu.
A segunda cidade do Ceará, Juazeiro do Norte, situa-se, entretanto, na zona de influência de Recife. Juntamente com a cidade do Crato, que fica apenas a 12km dela, serve ao extremo sul do estado e a alguns municípios do noroeste de Pernambuco e sudeste do Piauí.
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domingo, 25 de outubro de 2009

atmosfera (imagens)


atmosfera

Atmosfera


Atmosfera é o nome dado à camada gasosa que envolve os planetas. No caso da atmosfera terrestre ela é composta por inúmeros gases que ficam retidos por causa da força da gravidade e do campo magnético que envolve a Terra.
No início da formação do planeta Terra a atmosfera era composta basicamente por gases (Metano, amônia, nitrito, vapor de água e dióxido de carbono) resultantes das constantes erupções e colisões na superfície inóspita da terra primitiva, além dos que eram expelidos por rachaduras na crosta terrestre.
Então, em uma segunda fase, surgem os primeiros organismos vivos que realizam fotossíntese (processo bioquímico que transforma dióxido de carbono em oxigênio com o auxílio da luz solar, realizado pelos vegetais e algumas algas), absorvendo o gás carbônico da atmosfera e transformando-o em oxigênio. Com isso acontece uma das maiores transformações causadas no planeta por algum organismo vivo: a atmosfera torna-se saturada de oxigênio. Ironicamente, os primeiros organismos a realizar a fotossíntese eram anaeróbios (organismo que vivem sem oxigênio e morrem na presença dele), e são extintos. Alguns organismos, entretanto, continuam evoluindo e se adaptam a nova atmosfera cheia de oxigênio.
Atualmente, o nitrogênio e o oxigênio juntos, somam cerca de 99% dos gases que compõem a atmosfera terrestre. O oxigênio é consumido pelo seres vivos através do processo de respiração e transformado em dióxido de carbono e vapor de água que serão depois reabsorvidos pelos organismos. O dióxido de carbono será consumido no processo de fotossíntese, e o vapor de água, responsável, por redistribuir a energia na terra através da troca de energia de calor latente, produzir o efeito estufa e causar as chuvas, será novamente consumido pelos organismos vivos na sua forma líquida.
Outros gases que compõem a atmosfera terrestre são: dióxido de carbono, argônio, metano, óxido nitroso, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxido e dióxido de nitrogênio, os clorofluorcarbonos, ozônio, e outros que integram o 1% restante da atmosfera.
Para fins de estudos a atmosfera terrestre é dividida em algumas camadas de acordo com a variação das transições de temperatura:
A troposfera, que geralmente se estende a 12 km (entre 20 km no equador e 8 km nos pólos). É nesta camada que acontecem praticamente todos os fenômenos que influenciam o tempo.
A estratosfera, estende-se até aproximadamente 50 km com temperaturas parecidas com as da troposfera até o limite de 20km. Esta camada é mais quente por causa do ozônio que se acumula e que absorve os raios ultravioletas.
Na mesosfera, a temperatura novamente diminui. Esta camada vai até cerca de 80 km. A esta altura, a temperatura chega a -90ºC!
E a termosfera, que não possui um limite inferior muito bem definido. Aqui as moléculas se agitam com uma velocidade enorme, o que significaria uma temperatura altíssima. Entretanto, a concentração dessas moléculas é muito baixa o que diminui drasticamente a quantidade de energia que essas moléculas poderiam transmitir para qualquer corpo que se encontrasse ali, anulando, de certa forma, a temperatura. A termosfera, por sua vez, compreende uma camada situada entre 80 a 900 km, chamada de ionosfera.
A ionosfera, como o próprio nome já diz, é composta por uma infinidade de íons criados a partir da radiação solar que incide nas moléculas de oxigênio e nitrogênio, liberando elétrons. A ionosfera é composta por três camadas (da mais próxima a mais distante) D, E e F que possuem concentrações diferentes de íons. Durante a noite as camadas D e E praticamente desaparecem, porque não há incidência de raios solares e, conseqüentemente, não há formação de íons. Ou seja, durante a noite, os íons se recombinam formando novamente as moléculas de oxigênio e nitrogênio. Mas, à noite ainda há incidência de raios solares, mesmo que de menor intensidade, o que explica porque a camada F não se extingue também.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Urbanização Brasileira

Urbanização:
- O maior aumento da população urbana em relação à população do campo, ou seja, é quando ritmo de crescimento da população urbana e superior ao ritmo da população rural. É um aumento no sentido demográfico, é o mais tradicional conceito de urbanização. A instalação de equipamentos urbanos (infra-estrutura), como energia elétrica, água e esgotos, pavimentação, estradas, equipamentos transmissores de informação, transportescoletivos, escolas, hospitais, comércio e outros serviços. O sentido mais imediato sugere o aparecimento de novas cidades. A expansão do modo de vida urbano, e de algumasformas espaciais urbanas (valores sócio-culturais e equipamentos urbanos) além dos limites territoriais urbanos, penetrando nas zonas rurais mais distantes, onde os valores e as formas espaciais eram outras. Esse modo e ritmo de vida são ditados por uma sociedade industrial, com relações de trabalho tipicamente industrial, tais como: assalariamento; especialização e divisão do trabalho. 2 - Evolução do processo de Urbanização no Brasil: problemas sócio – econômicos decorrentes da decadência econômica das demais regiões brasileiras. Contexto: Séc. XVI até o início do século XX. Ocupação portuguesa da faixa litorânea criando núcleos urbanos portuários. As cidades estavam ligas às atividades econômicas que sedesenvolviam dentro da organização espacial na forma de “arquipélago”. B - Urbanização na Fase de industrialização e formação do Mercado Nacional: Contexto: Início do século XX até meados dos anos 40. Esse momento corresponde ao início do processo de industrialização e ao surgimento do embrião de um mercado de escala nacional. A modernização econômica do país ficou concentrada principalmente na região Sudeste do país, tendo as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo concentrado nos ano 30, aproximadamente 60% da produção industrial brasileira tornando essa região o principal pólo de atração demográfica das demais regiões brasileiras, inclusive pela retração das atividades econômicas das mesmas. C - A Urbanização Brasileira no Pós – Guerra: A partir desse marco o país aprofundou o processo de modernização. Nosso espaço econômico amplia-se e é interpenetrado por empresas multinacionais de produção de bens de consumo duráveis e de bens intermediários. As grandes cidades eram o meio técnico apto a receber inovações tecnológicas e ramos produtivos mais avançados. Dessa formaa intensa urbanização ocorrida no Brasil a partir deste momento está diretamente relacionada à intensificação da modernização econômica do país assim como ao agravamento dos problemas sócio – econômicos decorrentes da decadência econômica das demais regiões brasileiras.

3 – Fatores responsáveis pela urbanização brasileira.

A extrema concentração fundiária herdada do processo de colonização. As péssimas condições de vida existentes na zona rural, em função da estrutura fundiária bastante concentrada, dos baixos salários, da falta de apoio aos pequenos agricultores, do arcaísmo, das técnicas de cultivo, etc, aparecem como grandes agentes motivadores da migração campo-cidade. O processo de industrialização, especialmente em alguns estados do Centro-Sul, que motivou a migração para as grandes cidades que passam a polarizar a economia do país. A modernização do processo produtivo no campo, que passa a absorver cada vez menos mão-de-obra. A integração nacional pós-50, que com o surgimento das rodovias, facilitou a migração do campo para as grandes cidades, assim como a difusão dos valores urbanos através dosmeios de comunicação como o rádio e televisão, que seduziama população rural a migrar para a cidade. Os excluídos docampo criam perspectiva em relação ao espaço urbano eacabam se inserindo no espaço urbano no Circuito Inferior da Economia (mercado informal). As políticas públicas em regiões como a Amazônia em queo processo de ocupação se deu com base no núcleo urbanocriado as margens das rodovias. 4 - Características da urbanização do Brasil: O Processo de intensa urbanização é recente, ocorrendo, sobretudo após-segunda guerra mundial. Urbanização terciária, ou seja, grande parte da população atraída para a cidade foi absorvida no setor terciário. Intenso processo de metropolização, ou seja, os fluxos migratórios se direcionaram para as grandes cidades que cresceram de maneira acelerada, criando uma série de problemas urbanos. Tais problemas são resultado de umfenômeno urbano característico de muitos paísessubdesenvolvidos: a macrocefalia urbana. O crescimentorápido de algumas cidades, que acaba culminando no fenômeno da metropolização, é resultado da incapacidade de criação de empregos, seja na zona rural, seja em cidades pequenas e médias, o que força o deslocamento de milhões de pessoaspara as cidades que polarizam a economia de cada país. 5 - Algumas características Recentes na Urbanização Brasileira: Apesar do continuo processo de metropolização, assiste-se hoje também na região sudeste brasileira o processo de Desmetropolização ou Involução Metropolitana , que consiste na redução do ritmo de crescimento de algumas metrópoles, a exemplo de São Paulo que passa a apresentar um ritmo de crescimento mais lento em relação a algumas cidades médias do interior Crescimento de cidades medias em função da desconcentração dos investimentos produtivos (desconcentração industrial), além da migração da populaçãodas grandes metrópoles que buscam qualidade de vida emcidades médias. Com resultado da descontração industrial de São Paulo,ocorre uma redução do setor secundário e o crescimento dosetor terciário, o que vai refletir na paisagem urbana, com a tendência da diminuição no número das chaminés no centro das metrópoles nacionais e o crescimento de prédios inteligentes,bolsas de valores, shopping Center, etc. Redução da população rural e aumento da população agrícola.
Atividade
1 - A partir do texto explique os fatores do processo de urbanização no Brasil.
2 - Façam em grupo uma lista de dez problemas que voces consideram que a sede de seu municipio apresenta.
Veja as questões no livro para complementar seu trabalho.