O VESTIDO AZUL
Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado, e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
O professor ficou penalizado com a situação da menina. "Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?"
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu comprar-lhe um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.
Quando a mãe viu a filha naquele lindo traje, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquela roupa nova, fosse tão suja para a escola.
Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos e cortar suas unhas. Quando acabou a semana, o pai falou:
- Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim.
Logo, a casa destacava-se na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes.
Os vizinhos ficaram envergonhados por morarem em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade. Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado.
Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.
A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania. E tudo começou com um vestido azul.
Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, fez a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo com que outras pessoas motivassem-se por melhorias.
Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar que vive? Ou por acaso somos daqueles que somente apontam os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito?
Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada. É complicado mudar o mundo, mas é possível plantar uma rosa azul.
Autor Desconhecido
quinta-feira, 3 de março de 2011
Tente ordenar os textos de modo que se tornem coerentes.
Trabalho infantil no Brasil registra queda de 50% em 15 anos, diz OIT
( ) Mas os dados da última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) revelam uma desaceleração na trajetória de redução do trabalho infantil nos últimos anos. De acordo com o estudo, essa desaceleração se deve à manutenção no nível de ocupação de crianças entre 5 e 13 anos de idade (em torno de 4,5%), desde 2004, mas que o mesmo não ocorre com as demais faixas etárias (14 e 15 e 16 e 17 anos).
( ) As possibilidades de obter rendimentos superiores ao longo da vida laboral são maiores para aqueles que começam depois dos 20 anos. Um dos fatores que, segundo o estudo, podem explicar essa relação é a probabilidade de que as pessoas tenham níveis superiores de escolaridade e qualificação.
( ) Pessoas que começaram a trabalhar antes dos 14 anos têm uma probabilidade muito baixa de obter rendimentos superiores aos R$ 1 mil mensais ao longo da vida, enquanto a maioria das que entraram no mercado antes dos 9 anos tem baixa probabilidade de receber rendimentos superiores a R$ 500 mensais.
( ) O número de crianças e adolescentes inseridas no mercado de trabalho caiu cerca de 50% em 15 anos. De acordo com a pesquisa "Perfil do Trabalho Decente no Brasil", publicada nesta quarta-feira pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), em 1992, havia 8,42 milhões de trabalhadores com idade entre 5 e 17 anos. Um década e meia depois, em 2007, o número caiu para 4,85 milhões.
( ) As consequências, de acordo com o relatório, não se resumem a acidentes mas também a doenças osteomusculares, já que os instrumentos não foram dimensionados para crianças. Entre menores acidentados, o principal tipo de problema foi corte (50%), seguido pela fraturas ou torções (14%) e por dor muscular, cansaço, fadiga, insônia ou agitação (9,7%).
( ) O relatório destacou o reconhecimento internacional da experiência brasileira de prevenção e eliminação do trabalho infantil. Segundo a pesquisa, os resultados alcançados são expressivos. Entre crianças de 10 e 14 anos, os índices caíram de 20,5% para 8,5% entre 1992 e 2007.
( ) Os dados mostram ainda que o trabalho infantil no Brasil recruta mais meninos do que meninas 66% contra 34%. As crianças estão mais expostas aos riscos no trabalho do que os adultos, uma vez que ainda estão em processo de formação e as condições em que as atividades laborais ocorrem são frequentemente insalubres.
( ) A OIT classifica o trabalho infantil como um grande obstáculo ao trabalho decente e ao desenvolvimento humano, não apenas pelos efeitos imediatos mas também pelos reflexos n o futuro. Um estudo elaborado pela própria entidade em 2005 indica que a incidência do trabalho infantil resulta em menor renda na idade adulta.
A NOITE EM QUE OS HOTÉIS ESTAVAM CHEIOS
( ) O viajante hesitou, depois disse que sim, que talvez conhecesse alguém nas altas esferas.
( ) O viajante não disse nada. Tomou a esposa pelo braço e seguiu adiante. No terceiro hotel também não havia vaga. No quarto — que era mais uma modesta hospedar ia — havia, mas o dono desconfiou do casal e resolveu di zer que o estabelecimento estava lotado. Contudo, para não ficar mal, resolveu dar uma desculpa:
( ) Não seria fácil, como eles logo descobriram. No primeiro hotel o gerente, homem de maus modos, foi logo dizendo que não havia lugar. No segundo, o encarrega do da portaria olhou com desconfiança o casal e resolveu pedir documentos. O homem disse que não t inha, na pressa da viagem esquecera os documentos.
( ) O casal chegou à cidade tarde da noite. Estavam cansados da viagem; ela, grávida, não se sentia bem. Foram procurar um lugar onde passar a noite. Hotel, hospedaria, qual quer coisa serviria, desde que não fosse muito caro.
( ) — E como pretende o senhor conseguir um lugar num hotel, se não tem documentos? - disse o encarregado. — Eu nem sei se o senhor vai pagar a conta ou não!
( ) — O senhor vê, se o governo nos desse incentivos, como dão para os grandes hotéis, eu já teria feito uma reforma aqui. Poderia até receber delegações estrangeiras. Mas até hoje não consegui nada. Se eu conhecesse alguém influente... O senhor não conhece ninguém nas altas esferas?
( ) O viajante agradeceu, lamentando apenas que seu problema fosse mais urgente: precisava de um quarto para aquela noite. Foi adiante.
( ) — Pois então — disse o dono da hospedaria — fale para esse seu conhecido da minha hospedaria. Assim, da próxima vez que o senhor vier, talvez já possa lhe dar um quarto de primeira classe, com banho e tudo.
( ) Não demorou muito, apareceram os três Reis Magos, perguntando por um casal de forasteiros. E foi aí que o gerente começou a achar que talvez tivesse perdido os hóspedes mais importantes já chegados a Belém de Nazaré.
( ) O casal foi adiante. No hotel seguinte, também não havia vaga, e o gerente era metido a engraçado. Ali perto havia uma manjedoura, disse, por que não se hospedavam lá? Não seria muito confortável, mas em compensação não pagariam diária. Para surpresa dele, o viajante achou a idéia boa, e até agradeceu. Saíram.
( ) — O disfarce está muito bom. Que disfarce? Perguntou o viajante. Essas roupas velhas que vocês estão usando, disse o gerente. Isso não é disfarce, disse o homem, são as roupas que nós temos. O gerente aí percebeu o engano:
( ) — Sinto muito — desculpou-se. — Eu pensei que tinha um quarto vago, mas parece que já foi ocupado.
( ) No hotel seguinte, quase tiveram êxito. O gerente estava esperando um casal de conhecidos artistas, que viajavam incógnitos. Quando os viajantes apareceram, pensou que fossem os hóspedes que aguardava e disse que sim, que o quarto já estava pronto. Ainda fez um elogio.
Prefessora Lela.
( ) Mas os dados da última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) revelam uma desaceleração na trajetória de redução do trabalho infantil nos últimos anos. De acordo com o estudo, essa desaceleração se deve à manutenção no nível de ocupação de crianças entre 5 e 13 anos de idade (em torno de 4,5%), desde 2004, mas que o mesmo não ocorre com as demais faixas etárias (14 e 15 e 16 e 17 anos).
( ) As possibilidades de obter rendimentos superiores ao longo da vida laboral são maiores para aqueles que começam depois dos 20 anos. Um dos fatores que, segundo o estudo, podem explicar essa relação é a probabilidade de que as pessoas tenham níveis superiores de escolaridade e qualificação.
( ) Pessoas que começaram a trabalhar antes dos 14 anos têm uma probabilidade muito baixa de obter rendimentos superiores aos R$ 1 mil mensais ao longo da vida, enquanto a maioria das que entraram no mercado antes dos 9 anos tem baixa probabilidade de receber rendimentos superiores a R$ 500 mensais.
( ) O número de crianças e adolescentes inseridas no mercado de trabalho caiu cerca de 50% em 15 anos. De acordo com a pesquisa "Perfil do Trabalho Decente no Brasil", publicada nesta quarta-feira pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), em 1992, havia 8,42 milhões de trabalhadores com idade entre 5 e 17 anos. Um década e meia depois, em 2007, o número caiu para 4,85 milhões.
( ) As consequências, de acordo com o relatório, não se resumem a acidentes mas também a doenças osteomusculares, já que os instrumentos não foram dimensionados para crianças. Entre menores acidentados, o principal tipo de problema foi corte (50%), seguido pela fraturas ou torções (14%) e por dor muscular, cansaço, fadiga, insônia ou agitação (9,7%).
( ) O relatório destacou o reconhecimento internacional da experiência brasileira de prevenção e eliminação do trabalho infantil. Segundo a pesquisa, os resultados alcançados são expressivos. Entre crianças de 10 e 14 anos, os índices caíram de 20,5% para 8,5% entre 1992 e 2007.
( ) Os dados mostram ainda que o trabalho infantil no Brasil recruta mais meninos do que meninas 66% contra 34%. As crianças estão mais expostas aos riscos no trabalho do que os adultos, uma vez que ainda estão em processo de formação e as condições em que as atividades laborais ocorrem são frequentemente insalubres.
( ) A OIT classifica o trabalho infantil como um grande obstáculo ao trabalho decente e ao desenvolvimento humano, não apenas pelos efeitos imediatos mas também pelos reflexos n o futuro. Um estudo elaborado pela própria entidade em 2005 indica que a incidência do trabalho infantil resulta em menor renda na idade adulta.
A NOITE EM QUE OS HOTÉIS ESTAVAM CHEIOS
( ) O viajante hesitou, depois disse que sim, que talvez conhecesse alguém nas altas esferas.
( ) O viajante não disse nada. Tomou a esposa pelo braço e seguiu adiante. No terceiro hotel também não havia vaga. No quarto — que era mais uma modesta hospedar ia — havia, mas o dono desconfiou do casal e resolveu di zer que o estabelecimento estava lotado. Contudo, para não ficar mal, resolveu dar uma desculpa:
( ) Não seria fácil, como eles logo descobriram. No primeiro hotel o gerente, homem de maus modos, foi logo dizendo que não havia lugar. No segundo, o encarrega do da portaria olhou com desconfiança o casal e resolveu pedir documentos. O homem disse que não t inha, na pressa da viagem esquecera os documentos.
( ) O casal chegou à cidade tarde da noite. Estavam cansados da viagem; ela, grávida, não se sentia bem. Foram procurar um lugar onde passar a noite. Hotel, hospedaria, qual quer coisa serviria, desde que não fosse muito caro.
( ) — E como pretende o senhor conseguir um lugar num hotel, se não tem documentos? - disse o encarregado. — Eu nem sei se o senhor vai pagar a conta ou não!
( ) — O senhor vê, se o governo nos desse incentivos, como dão para os grandes hotéis, eu já teria feito uma reforma aqui. Poderia até receber delegações estrangeiras. Mas até hoje não consegui nada. Se eu conhecesse alguém influente... O senhor não conhece ninguém nas altas esferas?
( ) O viajante agradeceu, lamentando apenas que seu problema fosse mais urgente: precisava de um quarto para aquela noite. Foi adiante.
( ) — Pois então — disse o dono da hospedaria — fale para esse seu conhecido da minha hospedaria. Assim, da próxima vez que o senhor vier, talvez já possa lhe dar um quarto de primeira classe, com banho e tudo.
( ) Não demorou muito, apareceram os três Reis Magos, perguntando por um casal de forasteiros. E foi aí que o gerente começou a achar que talvez tivesse perdido os hóspedes mais importantes já chegados a Belém de Nazaré.
( ) O casal foi adiante. No hotel seguinte, também não havia vaga, e o gerente era metido a engraçado. Ali perto havia uma manjedoura, disse, por que não se hospedavam lá? Não seria muito confortável, mas em compensação não pagariam diária. Para surpresa dele, o viajante achou a idéia boa, e até agradeceu. Saíram.
( ) — O disfarce está muito bom. Que disfarce? Perguntou o viajante. Essas roupas velhas que vocês estão usando, disse o gerente. Isso não é disfarce, disse o homem, são as roupas que nós temos. O gerente aí percebeu o engano:
( ) — Sinto muito — desculpou-se. — Eu pensei que tinha um quarto vago, mas parece que já foi ocupado.
( ) No hotel seguinte, quase tiveram êxito. O gerente estava esperando um casal de conhecidos artistas, que viajavam incógnitos. Quando os viajantes apareceram, pensou que fossem os hóspedes que aguardava e disse que sim, que o quarto já estava pronto. Ainda fez um elogio.
Prefessora Lela.
quarta-feira, 2 de março de 2011
REFLITA E COMENTE O TEXTO
A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA
Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Oxalá nos faça pensar sempre a respeito.
"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.
Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.
Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.
- Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga:
- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e
dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas.
Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.
Voou. E nunca mais retornou."
Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos
que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.”
Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Oxalá nos faça pensar sempre a respeito.
"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.
Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.
Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.
- Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga:
- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e
dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas.
Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.
Voou. E nunca mais retornou."
Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos
que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.”
ATIVIDADES DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS DO SPAECE
QUESTÔES DO SPAECE
01. Leia o texto:
NOBREZA POPULAR:
Uma das muitas cenas memoráveis do imperdível filme “Brasileirinho” do diretor finlandês Mika Kaurismak, é a do Guinga contando com nasceu a música” Senhorinha”, dedicado a sua filha. Depois Zezé Gonzaga canta a música. Quem não se emocionar deve procurar um médico urgente porque pode estar morto. “Senhorinha” tem letra de Paulo César Pinheiro e é uma das mais bonitas já feitas no Brasil- e não estou falando só de música. O filme todo é uma exaltação do talento brasileiro, da nossa vocação para a beleza tirada do simples ou, no caso do chorinho, do complicado, mas com um virtuosismo natural que parece tão fácil. Recomendo não só a quem gosta de música, mas a quem anda contagiado por sorumbatismo de origem psicossomática ou paulista e achando que o Brasil vai acabar na semana que vem. Não é a música que vai nos salvar, claro. Mas passei o filme todo vendo e ouvindo o Guinga, o Trio Madeira Brasil, o Paulo Moura, o Yamandú, o Silvério Pontes, a Elza Soares, a Teresa Cristina, a Zezé Gonzaga( e até Adelina Fonseca!) e pensando: é essa a nossa elite. Essa é a nossa realeza popular, a que representa o melhor que nós somos. O oposto do patriciado que confunde qualquer ameaça ao seu domínio com o fim do mundo. Uma das alegrias que nos dá o filme é constatar que o chorinho, longe de estar acabando, está se revitalizando. Tem garotada aprendendo choro hoje como nunca antes. Substitua-se o choro pelo Brasil que não tem nojo de si mesmo e pronto: a esperança vem por aí.
Parafraseando o Chico Buarque: Contra desânimo, desilusão, dispnéia, o trombone do Zé da Véia.
Qual é o tema desse texto?
A) A aprendizagem da música pelos jovens.
B) A beleza das cenas do filme Brasileirinho.
C) A emocionante criação de Paulo César Pinheiro.
D) A exaltação do valor da música popular.
E) A rejeição da cultura da elite.
02. Leia o texto abaixo:
PRINCESA NENÚFAR ELFO-ELFA
Nasceu já bem pálida, de olhos claros e cabelos loiros, quase brancos. Foi se tornando invisível já na infância e viveu o resto da vida num castelo mal-assombrado, com fantasmas amigos da família. Dizem que é muito bonita, mas é bem difícil de saber se é verdade.
A opinião das pessoas sobre a princesa é de que ela:
A) é muito bonita.
B) é pálida, de olhos claros.
C) tem cabelos quase brancos.
D) vive num castelo.
E) foi se tornando invisível.
03. Leia o texto:
JOVENS, NÃO BANDIDOS
Ontem na Globo, sobre o episódio no Rio:
- Grupo espancou e roubou empregada. Os jovens são de classe média alta... Jovens moradores de condomínios de luxo da Barra... Os jovens são o centro dessa questão perturbadora... Agressores.
Dias antes na Globo, sobre um episódio em São Paulo:
-Quadrilha aterrorizou moradores do Morumbi, assalto a casa de luxo... Vários bandidos... Ladrões.
Para um lado, um “grupo” de “jovens”. Para outro, uma “quadrilha” de “bandidos”. Pergunta Xico Vargas, ontem no site Nomínimo:
- Será que temos feito tudo errado e não são a cor, a casa e a carteira que forjam a bandidagem?
O texto mostra que não há neutralidade no uso das palavras por que:
A) as designações diferentes foram utilizadas para nomear acontecimentos parecidos.
B) os sinônimos diferentes marcam a riqueza vocabular da língua portuguesa.
C) os significados veiculados são compreendidos pelos usuários.
D) as nomeações apresentadas trazem uma descrição verdadeira.
4- Leia o texto:
EU
Eu não era novo nem velho. Tinha a capa colorida, um pouco amassada, e uma das páginas rasgada na parte de baixo, naquele lugar que chamamos de pé da página.
Vivia jogado no canto de um quarto, junto de velhos brinquedos. Todos os dias o menino entrava no quarto para brincar. O que eu mais queria era que ele me desse atenção, me segurasse, passasse minhas páginas, lesse o que eu tenho para contar. Mas, que nada! Brincava naquele quarto e nem me olhava. Ficava horas e horas com os toquinhos de madeira, carrinhos, quebra-cabeças e outros brinquedos. Eu me sentia um grande inútil. Um dia eu não agüentei mais: chorei tanto, mas tanto, que minhas lágrimas molharam todas as minhas páginas e o chão. Parecia que eu tinha feito xixi no quarto. Levei um tempão para secar. Veio a noite, as páginas continuavam úmidas. Comecei a bater o queixo de frio e espirrar. Só não fiquei gripado porque fui dormir debaixo do ursinho de pelúcia. No dia seguinte, quando os raios de sol entraram pela janela, me senti melhor, e minhas páginas secaram todas. A minha sorte é que as letras não se deslizaram pelas páginas e foram embora.
O ponto de exclamação no final da frase “Mas que nada!” indica que o personagem do texto está:
A) curioso B) decepcionado C) assustado D) pensativo
05-O FIM DE SAPOS, RÃS E PERERECAS:
“Para muita gente, sapos, rãs e pererecas podem lá não ter graça. Mas os anfíbios são essenciais à vida de florestas, restingas lagoas, só para citar alguns ambientes. E o problema é que estão desaparecendo sem que os cientistas saibam explicar o porquê. O fenômeno é conhecido há anos, mas tem se agravado muito. Sobram explicações- vírus, redução de habitat e mudanças climáticas, por exemplo- mas ainda não há respostas para o mistério, cuja consequência é o aumento do desequilíbrio ambiental. Para tentar encontrar uma solução, cientistas começaram a se reunir no Rio.”
Ao se referir ao desaparecimento de sapos, rãs e pererecas, o texto alerta para
A) o perigo de alguns ambientes ameaçados.
B) A falta de explicações dos cientistas.
C) As explicações do mistério da natureza.
D) O perigo do desequilíbrio do meio ambiente.
06-Leia o texto:
PARE DE FUMAR
O hábito de fumar pode ser considerado uma toxicomania? Se definirmos a toxicomania como “uma tendência irresistível” de consumir uma substância tóxica”, o fumante inveterado deve ser classificado como um toxicômano.
Foram os espanhóis, no século XVI, que introduziram o tabaco na Europa, a princípio consumido por soldados e marinheiros, que mascavam a erva ou fumavam em cachimbo. No início do século XX, o hábito de fumar difundiu-se por todos os países, em todos os níveis sociais, tornando-se autêntica toxicomania, apesar das advertências dos males que seu uso poderia provocar. È uma droga que mata.
A diferença entre as toxinas clássicas ((cocaína, heroína, morfina, maconha, anfetaminas, álcool) está no fato de que o tabaco não modifica a personalidade do usuário e ,embora possa produzir efeitos estimulantes ou relaxantes, jamais afeta o equilíbrio mental. O uso continuado causa efeitos orgânicos irreversíveis, que são letais, e o índice de mortalidade é proporcional ao número de cigarros consumidos, sobretudo na faixa etária entre os 45 e 50 anos de idade.
A sociedade tem pagado um tributo elevadíssimo pelo hábito de fumar: mortes prematuras, doenças crônicas incapacitantes, diminuição de rendimento no trabalho.
O texto tem como tema:
A) as doenças crônicas
B) as vantagens do fumo
C) o fumo como toxicomania
D) a história do fumo.
E) as toxicomanias clássicas.
07-Leia o texto:
Deitada na calçada, Dona Belarmina, 71 anos, parece até serena, quase adormecida embaixo do cobertor quadriculado, a cabeça apoiada em pedaços de dobrados de papelão, que lhe serve também de colchão. Ainda é cedo, oito da noite, e o movimento de carros e pessoas é intenso. Ninguém presta atenção. “Já perdi tudo, até a vergonha”, diz, a voz quase inaudível. Perdeu a família, que lhe virou as costas quando se tornou peso difícil de sustentar. Perdeu as condições de trabalhar “Eu era uma mulher trabalhadeira.” Perdeu o interesse pela vida. Não sabe quem é o presidente da República, nem o Governador, nem o Prefeito. “E eles sabem que eu existo? Ninguém sabe que eu estou viva!”
Em qual das citações abaixo está expressa uma opinião do jornalista, autor do texto?
A)”Dona Belarmina, 71 anos...” B) “ Ainda é cedo, oito da noite, ...”
C)... parece até serena, quase adormecida...” D) “ a cabeça apoiada em pedaços de papelão”
E)”... o movimento de carros e pessoas é intenso.”
08. Leia o texto abaixo:
“A nossa constituição não inveja a as leis dos nossos vizinhos. (...) Não imitamos os outros. Pelo contrário, servimos de modelo a alguns. Esse modelo, próprio de Atenas, recebeu o nome de democracia, porque a sua direção não está na mão de um pequeno grupo, mas sim da maioria. (...) Um temor salutar impede-nos de faltar ao cumprimento dos nossos deveres no que toca à pátria. Respeitamos sempre os magistrados e as leis. Perante a elas, todos os atenienses são
Iguais na vida privada, iguais na solução dos diferendos entre particulares, iguais na obtenção das honras as quais são devidas aos méritos e não à classe.”
Na frase “Perante elas, todos os atenienses são iguais, iguais na vida privada, iguais na solução dos diferendos entre particulares, iguais na obtenção das honras as quais são devidas aos méritos e não à classe.” , a expressão destacada refere-se a:
A) solução. B) elas. C) iguais. D) obtenção. E) honras.
09. Leia:
RECEITAS DA VOVÓ
Lembra aquela receita que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois sabia que, além de gostoso, esse prato é parte importante da culinária brasileira. E verdade. Os cadernos de receitas são registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas tradições, seja familiares ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se falava em determinadas regiões. E ainda servem como passagem do tempo, chaves para alcançarmos memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha( se você lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou falando).
A tese defendida pelo autor do texto é de que as receita culinárias:
A) fazem com que lembremos da nossa infância
B) indicam o modo de em determinada região.
C) resgatam nossas tradições familiares ou étnicas.
D) são as que só nossas mães ou avó conhecem.
. E) são uma parte importante da cultura brasileira.
10. Leia o texto:
GATO PORTÁTIL
Bichanos de apartamento não são condenados a viver confinados. “Embora seja comum os gatos ficarem nervosos e terem medo de sair de casa nas primeiras vezes, é possível costumá-los a ser sociáveis, a passear e até viajar com seus donos numa boa”, afirma Hannelore Fuchs, veterinária especialista em comportamento, de São Paulo. “Basta começar cedo o treinamento e fazê-los aos poucos.” Hannelore conta que tem um gato que adora passear de carro e que vira e mexe vai para praia com ela. “Isso promove o enriquecimento do cotidiano do bicho, o que é sempre externamente positivo”, assegura. “Na Europa e nos EUA, onde os gatos são cada vez mais populares, essa já é uma prática bastante difundida.”
É um argumento que apóia a tese defendida pelo autor desse texto:
A) Basta começar cedo o treinamento e fazê-lo aos poucos.
B) Os gatos ficam nervosos e têm medo de sair de casa.
C) Na Europa e nos EUA, onde os gatos são populares.
. D) Hannelore é veterinária especialista em comportamento.
01. Leia o texto:
NOBREZA POPULAR:
Uma das muitas cenas memoráveis do imperdível filme “Brasileirinho” do diretor finlandês Mika Kaurismak, é a do Guinga contando com nasceu a música” Senhorinha”, dedicado a sua filha. Depois Zezé Gonzaga canta a música. Quem não se emocionar deve procurar um médico urgente porque pode estar morto. “Senhorinha” tem letra de Paulo César Pinheiro e é uma das mais bonitas já feitas no Brasil- e não estou falando só de música. O filme todo é uma exaltação do talento brasileiro, da nossa vocação para a beleza tirada do simples ou, no caso do chorinho, do complicado, mas com um virtuosismo natural que parece tão fácil. Recomendo não só a quem gosta de música, mas a quem anda contagiado por sorumbatismo de origem psicossomática ou paulista e achando que o Brasil vai acabar na semana que vem. Não é a música que vai nos salvar, claro. Mas passei o filme todo vendo e ouvindo o Guinga, o Trio Madeira Brasil, o Paulo Moura, o Yamandú, o Silvério Pontes, a Elza Soares, a Teresa Cristina, a Zezé Gonzaga( e até Adelina Fonseca!) e pensando: é essa a nossa elite. Essa é a nossa realeza popular, a que representa o melhor que nós somos. O oposto do patriciado que confunde qualquer ameaça ao seu domínio com o fim do mundo. Uma das alegrias que nos dá o filme é constatar que o chorinho, longe de estar acabando, está se revitalizando. Tem garotada aprendendo choro hoje como nunca antes. Substitua-se o choro pelo Brasil que não tem nojo de si mesmo e pronto: a esperança vem por aí.
Parafraseando o Chico Buarque: Contra desânimo, desilusão, dispnéia, o trombone do Zé da Véia.
Qual é o tema desse texto?
A) A aprendizagem da música pelos jovens.
B) A beleza das cenas do filme Brasileirinho.
C) A emocionante criação de Paulo César Pinheiro.
D) A exaltação do valor da música popular.
E) A rejeição da cultura da elite.
02. Leia o texto abaixo:
PRINCESA NENÚFAR ELFO-ELFA
Nasceu já bem pálida, de olhos claros e cabelos loiros, quase brancos. Foi se tornando invisível já na infância e viveu o resto da vida num castelo mal-assombrado, com fantasmas amigos da família. Dizem que é muito bonita, mas é bem difícil de saber se é verdade.
A opinião das pessoas sobre a princesa é de que ela:
A) é muito bonita.
B) é pálida, de olhos claros.
C) tem cabelos quase brancos.
D) vive num castelo.
E) foi se tornando invisível.
03. Leia o texto:
JOVENS, NÃO BANDIDOS
Ontem na Globo, sobre o episódio no Rio:
- Grupo espancou e roubou empregada. Os jovens são de classe média alta... Jovens moradores de condomínios de luxo da Barra... Os jovens são o centro dessa questão perturbadora... Agressores.
Dias antes na Globo, sobre um episódio em São Paulo:
-Quadrilha aterrorizou moradores do Morumbi, assalto a casa de luxo... Vários bandidos... Ladrões.
Para um lado, um “grupo” de “jovens”. Para outro, uma “quadrilha” de “bandidos”. Pergunta Xico Vargas, ontem no site Nomínimo:
- Será que temos feito tudo errado e não são a cor, a casa e a carteira que forjam a bandidagem?
O texto mostra que não há neutralidade no uso das palavras por que:
A) as designações diferentes foram utilizadas para nomear acontecimentos parecidos.
B) os sinônimos diferentes marcam a riqueza vocabular da língua portuguesa.
C) os significados veiculados são compreendidos pelos usuários.
D) as nomeações apresentadas trazem uma descrição verdadeira.
4- Leia o texto:
EU
Eu não era novo nem velho. Tinha a capa colorida, um pouco amassada, e uma das páginas rasgada na parte de baixo, naquele lugar que chamamos de pé da página.
Vivia jogado no canto de um quarto, junto de velhos brinquedos. Todos os dias o menino entrava no quarto para brincar. O que eu mais queria era que ele me desse atenção, me segurasse, passasse minhas páginas, lesse o que eu tenho para contar. Mas, que nada! Brincava naquele quarto e nem me olhava. Ficava horas e horas com os toquinhos de madeira, carrinhos, quebra-cabeças e outros brinquedos. Eu me sentia um grande inútil. Um dia eu não agüentei mais: chorei tanto, mas tanto, que minhas lágrimas molharam todas as minhas páginas e o chão. Parecia que eu tinha feito xixi no quarto. Levei um tempão para secar. Veio a noite, as páginas continuavam úmidas. Comecei a bater o queixo de frio e espirrar. Só não fiquei gripado porque fui dormir debaixo do ursinho de pelúcia. No dia seguinte, quando os raios de sol entraram pela janela, me senti melhor, e minhas páginas secaram todas. A minha sorte é que as letras não se deslizaram pelas páginas e foram embora.
O ponto de exclamação no final da frase “Mas que nada!” indica que o personagem do texto está:
A) curioso B) decepcionado C) assustado D) pensativo
05-O FIM DE SAPOS, RÃS E PERERECAS:
“Para muita gente, sapos, rãs e pererecas podem lá não ter graça. Mas os anfíbios são essenciais à vida de florestas, restingas lagoas, só para citar alguns ambientes. E o problema é que estão desaparecendo sem que os cientistas saibam explicar o porquê. O fenômeno é conhecido há anos, mas tem se agravado muito. Sobram explicações- vírus, redução de habitat e mudanças climáticas, por exemplo- mas ainda não há respostas para o mistério, cuja consequência é o aumento do desequilíbrio ambiental. Para tentar encontrar uma solução, cientistas começaram a se reunir no Rio.”
Ao se referir ao desaparecimento de sapos, rãs e pererecas, o texto alerta para
A) o perigo de alguns ambientes ameaçados.
B) A falta de explicações dos cientistas.
C) As explicações do mistério da natureza.
D) O perigo do desequilíbrio do meio ambiente.
06-Leia o texto:
PARE DE FUMAR
O hábito de fumar pode ser considerado uma toxicomania? Se definirmos a toxicomania como “uma tendência irresistível” de consumir uma substância tóxica”, o fumante inveterado deve ser classificado como um toxicômano.
Foram os espanhóis, no século XVI, que introduziram o tabaco na Europa, a princípio consumido por soldados e marinheiros, que mascavam a erva ou fumavam em cachimbo. No início do século XX, o hábito de fumar difundiu-se por todos os países, em todos os níveis sociais, tornando-se autêntica toxicomania, apesar das advertências dos males que seu uso poderia provocar. È uma droga que mata.
A diferença entre as toxinas clássicas ((cocaína, heroína, morfina, maconha, anfetaminas, álcool) está no fato de que o tabaco não modifica a personalidade do usuário e ,embora possa produzir efeitos estimulantes ou relaxantes, jamais afeta o equilíbrio mental. O uso continuado causa efeitos orgânicos irreversíveis, que são letais, e o índice de mortalidade é proporcional ao número de cigarros consumidos, sobretudo na faixa etária entre os 45 e 50 anos de idade.
A sociedade tem pagado um tributo elevadíssimo pelo hábito de fumar: mortes prematuras, doenças crônicas incapacitantes, diminuição de rendimento no trabalho.
O texto tem como tema:
A) as doenças crônicas
B) as vantagens do fumo
C) o fumo como toxicomania
D) a história do fumo.
E) as toxicomanias clássicas.
07-Leia o texto:
Deitada na calçada, Dona Belarmina, 71 anos, parece até serena, quase adormecida embaixo do cobertor quadriculado, a cabeça apoiada em pedaços de dobrados de papelão, que lhe serve também de colchão. Ainda é cedo, oito da noite, e o movimento de carros e pessoas é intenso. Ninguém presta atenção. “Já perdi tudo, até a vergonha”, diz, a voz quase inaudível. Perdeu a família, que lhe virou as costas quando se tornou peso difícil de sustentar. Perdeu as condições de trabalhar “Eu era uma mulher trabalhadeira.” Perdeu o interesse pela vida. Não sabe quem é o presidente da República, nem o Governador, nem o Prefeito. “E eles sabem que eu existo? Ninguém sabe que eu estou viva!”
Em qual das citações abaixo está expressa uma opinião do jornalista, autor do texto?
A)”Dona Belarmina, 71 anos...” B) “ Ainda é cedo, oito da noite, ...”
C)... parece até serena, quase adormecida...” D) “ a cabeça apoiada em pedaços de papelão”
E)”... o movimento de carros e pessoas é intenso.”
08. Leia o texto abaixo:
“A nossa constituição não inveja a as leis dos nossos vizinhos. (...) Não imitamos os outros. Pelo contrário, servimos de modelo a alguns. Esse modelo, próprio de Atenas, recebeu o nome de democracia, porque a sua direção não está na mão de um pequeno grupo, mas sim da maioria. (...) Um temor salutar impede-nos de faltar ao cumprimento dos nossos deveres no que toca à pátria. Respeitamos sempre os magistrados e as leis. Perante a elas, todos os atenienses são
Iguais na vida privada, iguais na solução dos diferendos entre particulares, iguais na obtenção das honras as quais são devidas aos méritos e não à classe.”
Na frase “Perante elas, todos os atenienses são iguais, iguais na vida privada, iguais na solução dos diferendos entre particulares, iguais na obtenção das honras as quais são devidas aos méritos e não à classe.” , a expressão destacada refere-se a:
A) solução. B) elas. C) iguais. D) obtenção. E) honras.
09. Leia:
RECEITAS DA VOVÓ
Lembra aquela receita que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois sabia que, além de gostoso, esse prato é parte importante da culinária brasileira. E verdade. Os cadernos de receitas são registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas tradições, seja familiares ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se falava em determinadas regiões. E ainda servem como passagem do tempo, chaves para alcançarmos memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha( se você lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou falando).
A tese defendida pelo autor do texto é de que as receita culinárias:
A) fazem com que lembremos da nossa infância
B) indicam o modo de em determinada região.
C) resgatam nossas tradições familiares ou étnicas.
D) são as que só nossas mães ou avó conhecem.
. E) são uma parte importante da cultura brasileira.
10. Leia o texto:
GATO PORTÁTIL
Bichanos de apartamento não são condenados a viver confinados. “Embora seja comum os gatos ficarem nervosos e terem medo de sair de casa nas primeiras vezes, é possível costumá-los a ser sociáveis, a passear e até viajar com seus donos numa boa”, afirma Hannelore Fuchs, veterinária especialista em comportamento, de São Paulo. “Basta começar cedo o treinamento e fazê-los aos poucos.” Hannelore conta que tem um gato que adora passear de carro e que vira e mexe vai para praia com ela. “Isso promove o enriquecimento do cotidiano do bicho, o que é sempre externamente positivo”, assegura. “Na Europa e nos EUA, onde os gatos são cada vez mais populares, essa já é uma prática bastante difundida.”
É um argumento que apóia a tese defendida pelo autor desse texto:
A) Basta começar cedo o treinamento e fazê-lo aos poucos.
B) Os gatos ficam nervosos e têm medo de sair de casa.
C) Na Europa e nos EUA, onde os gatos são populares.
. D) Hannelore é veterinária especialista em comportamento.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Geografia do Ceará



O Ceará é cercado por formações de relevo relativamente altas: chapadas e cuestas: a oeste é delimitado pela Serra da Ibiapaba; a leste, parcialmente; pela Chapada do Apodi; ao sul pela Chapada do Araripe; e ao Norte pelo Oceano Atlântico. Daí o nome de Depressão Sertaneja à área central.O estado está no domínio da caatinga, com período chuvoso restrito a cerca de quatro meses do ano e alta biodiversidade adaptada.As regiões mais áridas se situam na Depressão Sertaneja, a oeste e sudeste. Próximo ao litoral, a influência dos ventos alísios propicia um clima subúmido, onde surge vegetação mais densa, com forte presença de carnaubais, os quais caracterizam trechos de mata dos cocais. O clima também se torna subúmido, com caatinga mais densa e maior pluviosidade, nas adjacências das chapadas e serras.Enquanto as chapadas e cuestas são de origem sedimentar, as serras e os inselbergs que abundam em meio à Depressão Sertaneja são de formação cristalina. Dentre os relevos sedimentares, apenas a Chapada do Araripe (com altitudes que vão de 700 m até mais de 900 m) e a Serra da Ibiapaba (com altitude média de 750 m) possuem altura suficiente para permitir a ocorrência freqüente de chuvas orográficas, o que lhes confere maior pluviosidade. As pluviosidades, bem mais intensas do que na Depressão Sertaneja, variam de 1000 mm a mais de 2000 mm anuais.Por outro lado, a altitude na Chapada do Apodi não ultrapassa os 300 m, de modo que as características semi-áridas ainda predominam nela. Dentre as serras de origem cristalina, as que têm de 600m a 800m de altitude média (caso do Maciço de Baturité, da Serra da Meruoca e da Serra de Uruburetama) também são favorecidas pelas chuvas orográficas, surgindo aí vegetação tropical densa, chuvas mais frequentes e maior umidade, em especial na sua vertente de barlavento. Em Catunda, na Serra das Matas, encontra-se o ponto mais elevado do estado, o Pico da Serra Branca, com 1.154 metros.Nas serras pouco elevadas, surge vegetação semelhante às das vertentes de sotavento das serras úmidas, isto é, uma vegetação similar à caatinga mas bastante mais densa e com distinções na fauna e flora, conhecida como mata seca.O território cearense é dividido em sete bacias hidrográficas sendo a maior delas a do rio Jaguaribe. Sua bacia hidrográfica compreende mais de 50% do estado. O rio tem 610 km de extensão. Os dois maiores reservatórios de água do Ceará são barragens que represam o Jaguaribe: Açude Orós e Açude Castanhão com as respectivas capacidades de armazenamento 2,1 e 6,7 bilhões de metros cúbicos. Os afluentes mais importantes do rio Jaguaribe são os rios Salgado e Banabuiú.As outras bacias são: do rio Acaraú com um dos maiores reservatórios do estado, o açude Araras com capacidade para um bilhão de metros cúbicos.o rio Coreaú; do rio Curu; do litoral, que drena boa parte do litoral norte oeste onde os principais rios são Aracatiaçu, Aracatimirim, Mundaú e Trairi; na região metropolitana onde os principais rios são Ceará, Cocó, Pacoti e Choró; e parte da bacia do rio Parnaíba.No litoral, que se estende por 573 km, predominam os mangues e restingas, vegetação litorânea típica, além de áreas sem vegetação recobertas por dunas.Mesmo com altitudes muito pouco elevadas, as pluviosidades e a umidade são maiores que na Depressão Sertaneja. As temperaturas médias variam de 22 °C a 32 °C. A planície litorânea possui geografia diversificada, o que faz com que o estado possua praias com coqueirais, dunas, barreiras (também chamadas falésias por muitos) - paredões sedimentares que acompanham a faixa da costa e, em alguns trechos, possuem tons coloridos - e áreas alagadas de manguezal, onde há grande biodiversidade.As praias mais famosas do Ceará são: a Praia de Jericoacoara, a Praia de Canoa Quebrada e a Praia de Porto das Dunas, dentre outras, as quais se destacam por alcançar fama internacional. Regionalmente, outras praias destacadas são: a Praia das Fontes, Morro Branco, Icaraí, Presídio, Baleia, Flecheiras, Cumbuco e Lagoinha. O litoral cearense é atravessado por duas rodovias, a Costa do Sol Nascente e a Costa do Sol Poente, que, a partir de Fortaleza, direcionam-se para o litoral leste e oeste, respectivamente.O clima é predominantemente semi-árido, com pluviosidades que, em trechos da região dos Inhamuns, podem ser menor que 500 mm, mas também podem se aproximar de 1.000 mm em outras áreas caracterizadas pelo clima semi-árido brando (presente, por exemplo, na área semi-árida do Cariri e nas cidades relativamente próximas à faixa litorânea). A temperatura média é alta, com pequena amplitude anual de aproximadamente 5 °C,[90] girando entre meados de 20 °C no topo das serras a até 28 °C nos sertões mais quentes.No interior, a amplitude térmica diária pode ser relativamente grande devido à menor umidade.Em todo o estado, os dias mais frios ocorrem geralmente em junho e julho e os mais quentes, entre outubro e fevereiro.Nas áreas serranas, onde impera o clima tropical semi-úmido e, em altitudes mais elevadas, úmido, as temperaturas são mais baixas, com média de 20 °C a 25 °C,Surgem aí vegetações de cerradão e floresta tropical, e as pluviosidades são mais altas, superando os 1.000 mm. Essas áreas contêm mananciais que banham os sopés dessas regiões, tornando-os propícios à atividade agrícola. É nas serras e próximo a elas, assim como nas planícies aluviais, que se concentra a maior parte da população do interior cearense, com densidades superiores a 100 hab./km², por exemplo, em boa parte do Cariri cearenseNo litoral, o clima tropical subúmido possui pluviosidades normalmente entre 1.000mm e 1.500mm. As temperaturas são bastante elevadas, com médias de 26 °C a 28 °C, mas a amplitude térmica é bastante pequena. No geral, as temperaturas variam, durante o dia, de mínimas de 23 °C - 24 °C até máximas de 30º - 31 °C. É raro as temperaturas ultrapassarem os 35 °C na região litorânea, ao contrário do que ocorre no Sertão cearense. podendo ter mínimas anuais entre 12 °C e 16 °C.
Pesquise.
Leia o texto acima e aprofunde com curiosidades sobre o Estado do Ceará.
Região serrana do Estado do Ceará mostrando aspectos econômicos, sociais e culturais.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
DICAS IMPORTANTES PARA OS ALUNOS
COMO ESTUDAR
--------------------------------------------------------------------------------
Estudar exige mais do que paciência e força de vontade. Estudar requer também, muita disciplina e o domínio de algumas técnicas - às vezes, simples - para que o aprendizado seja feito com a máxima eficiência e o mínimo de tempo.
Uma boa dica é não deixar tudo para a véspera. De fato, não é fácil conseguir motivação hoje, e começar a estudar para uma prova que só será daqui a 2 semanas. Mas isso, é só uma questão de reeducação de hábitos. Experimente tirar 2 horas de seus dias, para estudar o conteúdo das aulas dadas naquele dia. Com o tempo, você terá mais facilidade em compreender e memorizar toda a matéria, e ainda sentirá uma queda no nível de stress das vésperas de prova, quando o conteúdo se acumula, e você não sabe nem por onde começar a estudar. Com essa metodologia, o menos vai virar mais. A matéria estará sempre fresca na sua cabeça, e estudando menos, você estará aprendendo mais.
Abaixo seguem mais algumas dicas, bastante interessantes.
--------------------------------------------------------------------------------
Como ler bem
"Ler um livro é estabelecer um diálogo animado pelo desejo de compreender. Nossa leitura deve ser governada por um princípio fundamental de respeito à voz que nos fala no livro. Não temos o direito de desprezar um livro só porque contradiz nossas convicções, como também não devemos elogiá-lo incondicionalmente se estiver de acordo com elas". (Prof. Armando Zubizarreta).
Qualquer leitor, portanto, tem como primeiro desafio o de estar pronto para ler: disposto a aprender e aproveitar a leitura. Mesmo em caso de tratar-se, à primeira vista, de mera tarefa e não de algo que possa lhe dar prazer. Essa preparação exige dois pré-requisitos: prestar atenção e evitar a avidez. Devorar centenas de páginas não leva a nada.
Você vai ler? Saiba então que a compreensão de um texto exige mais do que o simples correr dos olhos sobre as letras. Comece por escolher um local tranqüilo, confortável, bem iluminado. E não se apavore em caso de não conseguir entender tudo de imediato. A compreensão depende do nível cultural do leitor, que vai se ampliando a cada nova leitura ou releitura.
Recomenda-se, em geral, que não se passe ao parágrafo seguinte sem ter entendido bem o anterior. Isso você pode conseguir, voltando e relendo o trecho quantas vezes forem necessárias e, se preciso, recorrendo a dicionários e enciclopédias. No entanto, não se deve interromper demais a leitura. Por isso, conforme-se em aprender o significado geral, sabendo que, com o hábito de ler, essa tarefa vai ficar cada vez mais fácil.
Lembre-se sempre que um mínimo de disciplina é indispensável ao leitor que quer ou precisa aprender. A leitura, para ser mais produtiva, pode ser dividida em fases:
» Faça um reconhecimento do texto para saber de que assunto trata. Mesmo no caso de romance é bom ter uma idéia do tema central.
» Procure isolar as informações principais. Para isso, é bom sublinhar ou assinalar passagens.
» Ao encontrar expressões especializadas, (de medicina, direito, etc.) procure conhecer e anotar seus significados. Assim, além de aumentar seu vocabulário, você conseguirá uma correta interpretação de sua leitura.
» Procure separar os fatos, das interpretações que deles faz o autor. Retome as informações essenciais que foram isoladas anteriormente, para saber que relações existem entre elas.
Assim, você estará pronto para estabelecer suas próprias idéias sobre o texto. Mas lembre-se: o trabalho intelectual exige rigor. Por isso nunca é demais voltar ao texto, reler e aperfeiçoar a leitura.
Como tomar notas
A escrita é um poderoso instrumento para preservar o conhecimento. Tomar notas é a melhor técnica para guardar as informações obtidas em aula, em livros, em pesquisas de campo. Manter os apontamentos é fundamental. Logo, nada de rabiscar em folhas soltas. Mas também não se deve ir escrevendo no caderno tudo que se ouve, lê ou vê. Tomar notas supõe rapidez e economia. Por isso, as anotações têm de ser:
a. suficientemente claras e detalhadas, para que sejam compreendidas mesmo depois de algum tempo;
b. suficientemente sintéticas, para não ser preciso recorrer ao registro completo, ou quase, de uma lição.
Anotar é uma técnica pessoal do estudante. Pode comportar letras, sinais que só ele entenda. Mas há pontos gerais a observar. Quando se tratar de leitura, não basta sublinhar no livro. Deve-se passar as notas para o caderno de estudos. O aluno tem de se acostumar à síntese: aprender a apagar mentalmente palavras e trechos menos importantes para anotar somente palavras e conceitos fundamentais. Outros recursos: jamais anotar dados conhecidos a ponto de serem óbvios; eliminar artigos, conjunções, preposições e usar abreviaturas.
É preciso compreender que anotações não são resumos, mas registros de dados essenciais.
Como educar a memória
Aprender é uma operação que não se resume a adquirir noções, mas consiste em reter o que foi lido, reproduzir e reconhecer uma série de experiências e pensamentos. Portanto, é imprescindível educar a memória. Logo após o estudo de algum ponto ou matéria, nota-se que o esquecimento também trabalha: a mente elimina noções dispensáveis. Sem disciplina, entretanto, nunca haverá um jogo útil entre memória e esquecimento, entre horas de estudo e horas de descanso.
Para facilitar o aprendizado e fixar na memória os conteúdos aprendidos, basta proceder a uma série de operações sucessivas e gradativas no tempo. Repetir é importante, mas não só: saber de cor nem sempre vai além de um papaguear mecânico. As técnicas psicológicas de memorização são complexas, mas podem ser utilizadas simplificadamente pelo estudante. Algumas indicações:
a. ler mentalmente e compreender o assunto;
b. reler em voz alta;
c. concentrar a atenção em aspectos específicos: nomes, datas, ambientes, etc.;
d. notar semelhanças, diferenças, relações;
e. repetir várias vezes em voz alta ou escrever os conhecimentos adquiridos (os pontos principais);
f. fazer fichas com esquemas que incluam, de um lado, a seqüência das noções principais e, do outro, detalhes referentes a cada uma delas;
g. nunca esquecer de repousar, pois uma mente cansada aprende pouco e retém com dificuldade.
Como estudar em grupo
Estudar em conjunto é um modo produtivo de fazer render ao máximo o esforço do aprendizado. E há muitas maneiras de os estudantes se ajudarem, mesmo que não se organizem em um grupo. Entre as mais importantes: a comparação dos apontamentos das aulas e das horas de estudos. Assim, trocam-se idéias e verificam-se os pontos fundamentais e os mais difíceis.
Dois princípios a serem pensados:
a. o estudo em conjunto deve refletir uma inteligente divisão de trabalho;
b. as sínteses não garantem plena compreensão, mas são interessantes como resumo dos conhecimentos adquiridos.
Quando o estudo em grupo é uma preparação para provas ou exames, o aluno deverá estudar toda a matéria por si mesmo, de modo que o trabalho com os colegas seja apenas uma revisão, uma possibilidade de aprofundamento e, às vezes, de correção dos pontos.
Algumas possibilidades de organização e divisão de trabalho no grupo:
» Cada um estuda partes diferentes de um assunto e traz para serem fundidas na reunião;
» Cada um estuda e consulta fontes sobre o mesmo assunto e expõe ao grupo, para uma comparação e aprofundamento;
» Cada um estuda um ponto de um capítulo e faz seu relatório ao grupo, debatendo ou respondendo a perguntas depois.
É a voz corrente entre professores que a melhor maneira de aprender uma matéria é ensiná-la aos outros. Os alunos podem comprovar isso nas exposições orais de suas reuniões de grupo. E toda vez que um colega vier pedir auxílio.
Como fazer uma redação
Comunicar, eis a principal finalidade de uma redação. Ou seja: dizer algo, por escrito, a alguém. Mas o quê? A primeira operação para redigir um tema é compreender corretamente o enunciado contido no título. Um exame cuidadoso do título proposto dá ao estudante a exata delimitação do assunto, permite-lhe perceber imediatamente como desenvolver o pensamento para não fugir do tema. E conduz ao segundo passo: fazer um esboço do que vai ser dito.
Há quem prefira esboçar o tema mentalmente. Nunca é demais, porém, tenha o cuidado de anotar o plano, de modo que seja fácil segui-lo depois. Fazer um esboço depende, é claro, do conhecimento do aluno. E até mesmo do assunto. Mas um macete infalível é o da divisão em três partes: introdução, desenvolvimento, conclusão. Começa-se por chamar a atenção do leitor para o assunto, digamos, "A descoberta do Brasil", falando sobre a situação de Portugal no século XV, o florescimento cultural, a Escola de Sagres e as técnicas de navegação ali aperfeiçoadas. É a introdução, que conduzirá ao desenvolvimento: a frota de Cabral, seus objetivos, a viagem e seus problemas, a chegada a Porto Seguro, a comunicação da descoberta. Conclui-se de modo a evidenciar a importância que foi atribuída ao fato, na época, podendo-se adiantar algo sobre o significado histórico que teria depois.
Na exposição de assunto científico ou de caráter interpretativo, é bom lembrar que o sistema é: antecipar o que se vai provar, provar o que se havia proposto e enunciar o que já se provou. Nunca deixar, também, de enumerar em estrita ordem alfabética, todas as fontes e toda a bibliografia utilizada para compor o trabalho. Depois de tudo escrito, a tarefa ainda não terminou. A redação feita em casa ou em classe deve ser revista. É preciso ver se foram utilizadas as palavras mais expressivas, se não há erros de grafia, se a pontuação foi bem feita. Não se exige de ninguém um texto literariamente perfeito, mas escrever corretamente é obrigação.
--------------------------------------------------------------------------------
Estudar exige mais do que paciência e força de vontade. Estudar requer também, muita disciplina e o domínio de algumas técnicas - às vezes, simples - para que o aprendizado seja feito com a máxima eficiência e o mínimo de tempo.
Uma boa dica é não deixar tudo para a véspera. De fato, não é fácil conseguir motivação hoje, e começar a estudar para uma prova que só será daqui a 2 semanas. Mas isso, é só uma questão de reeducação de hábitos. Experimente tirar 2 horas de seus dias, para estudar o conteúdo das aulas dadas naquele dia. Com o tempo, você terá mais facilidade em compreender e memorizar toda a matéria, e ainda sentirá uma queda no nível de stress das vésperas de prova, quando o conteúdo se acumula, e você não sabe nem por onde começar a estudar. Com essa metodologia, o menos vai virar mais. A matéria estará sempre fresca na sua cabeça, e estudando menos, você estará aprendendo mais.
Abaixo seguem mais algumas dicas, bastante interessantes.
--------------------------------------------------------------------------------
Como ler bem
"Ler um livro é estabelecer um diálogo animado pelo desejo de compreender. Nossa leitura deve ser governada por um princípio fundamental de respeito à voz que nos fala no livro. Não temos o direito de desprezar um livro só porque contradiz nossas convicções, como também não devemos elogiá-lo incondicionalmente se estiver de acordo com elas". (Prof. Armando Zubizarreta).
Qualquer leitor, portanto, tem como primeiro desafio o de estar pronto para ler: disposto a aprender e aproveitar a leitura. Mesmo em caso de tratar-se, à primeira vista, de mera tarefa e não de algo que possa lhe dar prazer. Essa preparação exige dois pré-requisitos: prestar atenção e evitar a avidez. Devorar centenas de páginas não leva a nada.
Você vai ler? Saiba então que a compreensão de um texto exige mais do que o simples correr dos olhos sobre as letras. Comece por escolher um local tranqüilo, confortável, bem iluminado. E não se apavore em caso de não conseguir entender tudo de imediato. A compreensão depende do nível cultural do leitor, que vai se ampliando a cada nova leitura ou releitura.
Recomenda-se, em geral, que não se passe ao parágrafo seguinte sem ter entendido bem o anterior. Isso você pode conseguir, voltando e relendo o trecho quantas vezes forem necessárias e, se preciso, recorrendo a dicionários e enciclopédias. No entanto, não se deve interromper demais a leitura. Por isso, conforme-se em aprender o significado geral, sabendo que, com o hábito de ler, essa tarefa vai ficar cada vez mais fácil.
Lembre-se sempre que um mínimo de disciplina é indispensável ao leitor que quer ou precisa aprender. A leitura, para ser mais produtiva, pode ser dividida em fases:
» Faça um reconhecimento do texto para saber de que assunto trata. Mesmo no caso de romance é bom ter uma idéia do tema central.
» Procure isolar as informações principais. Para isso, é bom sublinhar ou assinalar passagens.
» Ao encontrar expressões especializadas, (de medicina, direito, etc.) procure conhecer e anotar seus significados. Assim, além de aumentar seu vocabulário, você conseguirá uma correta interpretação de sua leitura.
» Procure separar os fatos, das interpretações que deles faz o autor. Retome as informações essenciais que foram isoladas anteriormente, para saber que relações existem entre elas.
Assim, você estará pronto para estabelecer suas próprias idéias sobre o texto. Mas lembre-se: o trabalho intelectual exige rigor. Por isso nunca é demais voltar ao texto, reler e aperfeiçoar a leitura.
Como tomar notas
A escrita é um poderoso instrumento para preservar o conhecimento. Tomar notas é a melhor técnica para guardar as informações obtidas em aula, em livros, em pesquisas de campo. Manter os apontamentos é fundamental. Logo, nada de rabiscar em folhas soltas. Mas também não se deve ir escrevendo no caderno tudo que se ouve, lê ou vê. Tomar notas supõe rapidez e economia. Por isso, as anotações têm de ser:
a. suficientemente claras e detalhadas, para que sejam compreendidas mesmo depois de algum tempo;
b. suficientemente sintéticas, para não ser preciso recorrer ao registro completo, ou quase, de uma lição.
Anotar é uma técnica pessoal do estudante. Pode comportar letras, sinais que só ele entenda. Mas há pontos gerais a observar. Quando se tratar de leitura, não basta sublinhar no livro. Deve-se passar as notas para o caderno de estudos. O aluno tem de se acostumar à síntese: aprender a apagar mentalmente palavras e trechos menos importantes para anotar somente palavras e conceitos fundamentais. Outros recursos: jamais anotar dados conhecidos a ponto de serem óbvios; eliminar artigos, conjunções, preposições e usar abreviaturas.
É preciso compreender que anotações não são resumos, mas registros de dados essenciais.
Como educar a memória
Aprender é uma operação que não se resume a adquirir noções, mas consiste em reter o que foi lido, reproduzir e reconhecer uma série de experiências e pensamentos. Portanto, é imprescindível educar a memória. Logo após o estudo de algum ponto ou matéria, nota-se que o esquecimento também trabalha: a mente elimina noções dispensáveis. Sem disciplina, entretanto, nunca haverá um jogo útil entre memória e esquecimento, entre horas de estudo e horas de descanso.
Para facilitar o aprendizado e fixar na memória os conteúdos aprendidos, basta proceder a uma série de operações sucessivas e gradativas no tempo. Repetir é importante, mas não só: saber de cor nem sempre vai além de um papaguear mecânico. As técnicas psicológicas de memorização são complexas, mas podem ser utilizadas simplificadamente pelo estudante. Algumas indicações:
a. ler mentalmente e compreender o assunto;
b. reler em voz alta;
c. concentrar a atenção em aspectos específicos: nomes, datas, ambientes, etc.;
d. notar semelhanças, diferenças, relações;
e. repetir várias vezes em voz alta ou escrever os conhecimentos adquiridos (os pontos principais);
f. fazer fichas com esquemas que incluam, de um lado, a seqüência das noções principais e, do outro, detalhes referentes a cada uma delas;
g. nunca esquecer de repousar, pois uma mente cansada aprende pouco e retém com dificuldade.
Como estudar em grupo
Estudar em conjunto é um modo produtivo de fazer render ao máximo o esforço do aprendizado. E há muitas maneiras de os estudantes se ajudarem, mesmo que não se organizem em um grupo. Entre as mais importantes: a comparação dos apontamentos das aulas e das horas de estudos. Assim, trocam-se idéias e verificam-se os pontos fundamentais e os mais difíceis.
Dois princípios a serem pensados:
a. o estudo em conjunto deve refletir uma inteligente divisão de trabalho;
b. as sínteses não garantem plena compreensão, mas são interessantes como resumo dos conhecimentos adquiridos.
Quando o estudo em grupo é uma preparação para provas ou exames, o aluno deverá estudar toda a matéria por si mesmo, de modo que o trabalho com os colegas seja apenas uma revisão, uma possibilidade de aprofundamento e, às vezes, de correção dos pontos.
Algumas possibilidades de organização e divisão de trabalho no grupo:
» Cada um estuda partes diferentes de um assunto e traz para serem fundidas na reunião;
» Cada um estuda e consulta fontes sobre o mesmo assunto e expõe ao grupo, para uma comparação e aprofundamento;
» Cada um estuda um ponto de um capítulo e faz seu relatório ao grupo, debatendo ou respondendo a perguntas depois.
É a voz corrente entre professores que a melhor maneira de aprender uma matéria é ensiná-la aos outros. Os alunos podem comprovar isso nas exposições orais de suas reuniões de grupo. E toda vez que um colega vier pedir auxílio.
Como fazer uma redação
Comunicar, eis a principal finalidade de uma redação. Ou seja: dizer algo, por escrito, a alguém. Mas o quê? A primeira operação para redigir um tema é compreender corretamente o enunciado contido no título. Um exame cuidadoso do título proposto dá ao estudante a exata delimitação do assunto, permite-lhe perceber imediatamente como desenvolver o pensamento para não fugir do tema. E conduz ao segundo passo: fazer um esboço do que vai ser dito.
Há quem prefira esboçar o tema mentalmente. Nunca é demais, porém, tenha o cuidado de anotar o plano, de modo que seja fácil segui-lo depois. Fazer um esboço depende, é claro, do conhecimento do aluno. E até mesmo do assunto. Mas um macete infalível é o da divisão em três partes: introdução, desenvolvimento, conclusão. Começa-se por chamar a atenção do leitor para o assunto, digamos, "A descoberta do Brasil", falando sobre a situação de Portugal no século XV, o florescimento cultural, a Escola de Sagres e as técnicas de navegação ali aperfeiçoadas. É a introdução, que conduzirá ao desenvolvimento: a frota de Cabral, seus objetivos, a viagem e seus problemas, a chegada a Porto Seguro, a comunicação da descoberta. Conclui-se de modo a evidenciar a importância que foi atribuída ao fato, na época, podendo-se adiantar algo sobre o significado histórico que teria depois.
Na exposição de assunto científico ou de caráter interpretativo, é bom lembrar que o sistema é: antecipar o que se vai provar, provar o que se havia proposto e enunciar o que já se provou. Nunca deixar, também, de enumerar em estrita ordem alfabética, todas as fontes e toda a bibliografia utilizada para compor o trabalho. Depois de tudo escrito, a tarefa ainda não terminou. A redação feita em casa ou em classe deve ser revista. É preciso ver se foram utilizadas as palavras mais expressivas, se não há erros de grafia, se a pontuação foi bem feita. Não se exige de ninguém um texto literariamente perfeito, mas escrever corretamente é obrigação.
REFLAXÃO/ MOTIVAÇÃO
OS QUE FAZEM A DIFERENÇA!
Conta-se que após um feriado prolongado, o professor entrou na sala da Universidade para dar sua aula, mas os alunos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral. Depois de tentar,educadamente, por várias vezes, conseguir a atenção dos alunos para a aula, o professor perdeu a paciência e disse: “Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez”. Um silêncio carregado de culpa se instalou na sala e o professor continuou.”Desde que comecei a lecionar, e isso já faz muitos anos, descobri que nósprofessores trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos essesanos observei que, de cada cem alunos apenas cinco fazem realmente alguma diferença no futuro. Apenas cinco se tornam profissionais brilhantes econtribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.
O interessante é que esta porcentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção notarão que, de cem professores, apenas cinco são aquelesque fazem a diferença. De cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; de 100 conhecidos, quando muito, 5 são verdadeiros amigos, fraternos e de absoluta confiança. E podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco
são verdadeiramente especiais.
É uma pena não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria osdemais para fora. Assim, então, teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo, sabendo ter investido nos melhores. Mas,infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto.
Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje”. O silêncio se instalou na sala e o nível de atenção foi total. Afinal, nenhum dos alunos desejava fazer parte do “resto”, e sim, do grupo daqueles que realmente fazem a diferença. Mas, como bem lembrou o sábio professor, só o tempo dirá a que grupo cada um pertencerá. Só a atuação diária de cada pessoa aclassificará, de fato, num ou noutro grupo.
Pense nisso! Se você deseja pertencer ao grupo dos que realmente fazem a diferença, procure ser especial em tudo o que faz. Desde um simples bilhete que escreve, às coisas mais importantes, faça com excelência. Seja fazendo uma faxina, atendendo um cliente, cuidando de uma criança ou de um idoso, limpando um jardim ou fazendo uma cirurgia, seja especial. Para ser alguém que faz a diferença, não importa o que você faz, mas como faz. Ou você faz tudo da melhor forma possível, ou fará parte do “resto”.
Pense nisso e seja alguém que faz a diferença… Alguém que com sua ação torna a vida das pessoas melhores.
(autoria desconhecida)
Um ano de 2011 muito produtivo para todos nós e que possamos fazer a diferença. Sidenia
Conta-se que após um feriado prolongado, o professor entrou na sala da Universidade para dar sua aula, mas os alunos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral. Depois de tentar,educadamente, por várias vezes, conseguir a atenção dos alunos para a aula, o professor perdeu a paciência e disse: “Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez”. Um silêncio carregado de culpa se instalou na sala e o professor continuou.”Desde que comecei a lecionar, e isso já faz muitos anos, descobri que nósprofessores trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos essesanos observei que, de cada cem alunos apenas cinco fazem realmente alguma diferença no futuro. Apenas cinco se tornam profissionais brilhantes econtribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.
O interessante é que esta porcentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção notarão que, de cem professores, apenas cinco são aquelesque fazem a diferença. De cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; de 100 conhecidos, quando muito, 5 são verdadeiros amigos, fraternos e de absoluta confiança. E podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco
são verdadeiramente especiais.
É uma pena não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria osdemais para fora. Assim, então, teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo, sabendo ter investido nos melhores. Mas,infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto.
Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje”. O silêncio se instalou na sala e o nível de atenção foi total. Afinal, nenhum dos alunos desejava fazer parte do “resto”, e sim, do grupo daqueles que realmente fazem a diferença. Mas, como bem lembrou o sábio professor, só o tempo dirá a que grupo cada um pertencerá. Só a atuação diária de cada pessoa aclassificará, de fato, num ou noutro grupo.
Pense nisso! Se você deseja pertencer ao grupo dos que realmente fazem a diferença, procure ser especial em tudo o que faz. Desde um simples bilhete que escreve, às coisas mais importantes, faça com excelência. Seja fazendo uma faxina, atendendo um cliente, cuidando de uma criança ou de um idoso, limpando um jardim ou fazendo uma cirurgia, seja especial. Para ser alguém que faz a diferença, não importa o que você faz, mas como faz. Ou você faz tudo da melhor forma possível, ou fará parte do “resto”.
Pense nisso e seja alguém que faz a diferença… Alguém que com sua ação torna a vida das pessoas melhores.
(autoria desconhecida)
Um ano de 2011 muito produtivo para todos nós e que possamos fazer a diferença. Sidenia
Assinar:
Postagens (Atom)