CAPÍTULO 02
Precisamente aos vinte minutos para as quatro da tarde seguinte, Timothy e Nancy saíram na charrete para receber a visitante esperada. Timothy era sobrinho do velho Tom. Era um jovem de boa índole e igualmente de boa aparência.
Nancy repetia constantemente em sua mente: “Cabelos claros, vestido xadrez vermelho, chapéu de palha”. Perguntava-se várias vezes que tipo de menina seria Pollyanna.
_Espero que ela seja quieta e sensível, para o bem dela, que não derrube facas nem bata portas... _disse ela para Timothy, que tinha apeado.
_Bem, se ela não for, então não sei o que vai ser de nós _ sorriu ele. _ Imagine Miss Polly e uma criança barulhenta! Depressa! O trem está apitando.
_Ah, Timothy, acho que foi uma crueldade ela me mandar buscar a sobrinha em vez de vir _ comentou Nancy, assustada.
Nancy avistou a menina esguia usando vestido xadrez vermelho, com duas grossas tranças de cabelo cor-de-linho, pendendo às costas. Sob o chapéu de palha um pequeno rosto ansioso e sardento voltava-se para a direita e para a esquerda, claramente procurando alguém.
Nancy reconheceu a criança no mesmo instante, mas por algum tempo não conseguiu dominar os joelhos trêmulos para chegar até ela.
_É Miss... Pollyanna? _ indagou, hesitante.
No instante seguinte viu-se abraçada por dois braços.
_Estou tão contente em vê-la _ disse ansiosa.
_Sou Pollyanna, sim, e estou contente por ter vindo. Esperava que viesse.
_Esperava? _falou Nancy, perguntando-se como Pollyanna poderia conhecê-la.
_Esperava sim, e vim me perguntando durante toda a viagem, como seria a senhora.
Nancy ficou aliviada pela aproximação de Timothy, pois as palavras de Pollyanna a confundiam.
_Este é Timothy... Talvez tenha trazido um baú... _balbuciou ela.
_Trouxe, sim _ informou Pollyanna.
Finalmente os três partiram, com o baú de Pollyanna na traseira, e esta espremida entre Nancy e Timothy. Durante todo o percurso a menina manteve um fio ininterrupto de comentários e perguntas, até que a espantada Nancy encontrou-se sem fôlego, tentando acompanhá-la. Pollyanna conversou bastante durante o percurso até a casa de tia Polly. Falou de seu pai e de sua mãe.
_Tudo agora será mais fácil, porque tenho a senhora, tia Polly. Falou Pollyanna.
A compaixão de Nancy pela pequena abandonada transformou-se em pasmo.
_Mas... há um engano aqui. Sou Nancy. Não sou sua tia Polly _ balbuciou ela.
_Não... não é? _hesitou a menina, surpresa.
_Não. Sou apenas Nancy. Nunca pensei que fosse me tomar por ela. Nós... não somos nem um pouco parecidas... nem um pouco mesmo.
_Mas quem é? _quis saber Pollyanna.
_ Sou Nancy, a empregada. Faço todo o trabalho da casa, a não ser lavar e passar. Mrs. Durgin é quem faz isso.
_Mas existe uma tia Polly, não existe? _quis saber a menina ansiosamente.
_Pode apostar sua vida que existe _ disse Timothy.
Pollyanna suspirou.
_Então está tudo certo _ depois de um instante de silêncio, continuou: _ Sabe? Estou contente, afinal, que ela não tenha vindo me encontrar, porque agora ainda vou conhecê-la, e já conheci você.
Estou muito interessada em conhecer tia Polly. Sabe que ela é a única tia que tenho, e eu não soube disso por muito tempo. Meu pai me contou que ela morava em uma grande casa adorável no topo de uma colina.
_Mora mesmo. Podemos ver daqui _ respondeu Nancy.
Pollyanna chega. Miss Polly não se levantou para cumprimentar a sobrinha. Apenas ergueu os olhos de seu livro quando Nancy e a menina apareceram à porta da sala de estar, e estendeu a mão com o ar de dever estampado no gesto.
_Como vai, Pollyanna? Eu... _interrompeu-se, pois não teve chance de continuar: a menina veio correndo e atirou-se ao colo da tia escandalizada.
_Oh, tia Polly, não sei como vou demonstrar toda a alegria que estou sentindo por ter-me convidado para morar aqui com a senhora – disse ela soluçando.
_Pois bem Pollyanna solte-me e fique de pé, em uma posição apropriada... ainda não vi como você é.
_Acho que não mesmo; minha figura não é lá essas coisas... com estas sardas. E também com esse vestido de xadrez vermelho e aquele de veludo preto com os cotovelos puídos. Eu contei a Nancy o que papai disse...
_Agora não importa mais o que seu pai disse _ interrompeu Miss Polly. Tem um baú com suas coisa, eu presumo.
_Tenho sim, tia Polly, tenho um belo baú que as Auxiliadoras me deram. Não tenho muita coisa dentro... O baú está cheio com os livros de meu pai.
_Pollyanna _interrompeu a tia, não quero ouvir falar sobre seu pai.
_Por que tia Polly? Quer dizer...
_Vamos subir para o seu quarto. Seu baú já está lá.
Sem falar, Pollyanna voltou-se e seguiu a tia, sala afora. Os olhos estavam cheios de lágrimas. “Afinal acho que estou contente por ela não querer que eu fale sobre papai”, pensou Pollyanna.
Pollyanna, então convencida da “bondade” da tia, controlou as lágrimas e olhou ao redor. Estava encantada com a beleza da casa. Miss Polly caminhou pelo corredor até a escada que levava ao sótão. Estava contente por ter acomodado a menina na maior distância possível de si, em um local onde o descuido infantil não danificasse a mobília valiosa.
Pollyanna caminhava atrás da tia e imaginava como seria bonito o seu querido e belo quarto, cheio de cortinas, tapetes e quadros que pertenceria somente a ela.
SERÁ QUE POLLYANA FICOU CONTENTE COM O SEU NOVO QUARTO? SERÁ QUE É COMO ELA IMAGINOU?
NÃO PERCA O PRÓXIMO CAPÍTULO!
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
PARA REFLETIR!!!
O Tijolo
Um jovem e bem sucedido executivo dirigia por sua vizinhança, correndo um
pouco demais na sua nova Ferrari.
De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral da Ferrari!
Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.
Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança empurrando-a contra um
veículo estacionado e gritou:
- Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo?
Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você jogou vai me custar
muito dinheiro. Por que você fez isto?
- Por favor senhor me desculpe, eu não sabia mais o que fazer!
Implorou o pequeno menino.
- Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local.
Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos
carros estacionados.
- É meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e não
consigo levantá-lo.
Soluçando, o menino perguntou ao executivo:
- O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele
está machucado e é muito pesado para mim.
Movido internamente muito além das palavras, o jovem motorista engolindo
"um nó imenso" dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de
rodas. Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
- Obrigado e que Deus possa abençoá-lo - a grata criança disse a ele.
O homem então viu o menino se distanciar... empurrando o irmão em direção à casa.
Foi um longo caminho de volta para a Ferrari... um longo e lento caminho de volta.
Ele nunca consertou a porta amassada. Deixou amassada para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, que alguém tivesse que atirar um tijolo para obter a sua atenção...
Deus sussurra em nossas almas e fala aos nossos corações.
Algumas vezes, quando nós não temos tempo de ouvir,
Ele tem de jogar um tijolo em nós.
Um jovem e bem sucedido executivo dirigia por sua vizinhança, correndo um
pouco demais na sua nova Ferrari.
De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral da Ferrari!
Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.
Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança empurrando-a contra um
veículo estacionado e gritou:
- Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo?
Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você jogou vai me custar
muito dinheiro. Por que você fez isto?
- Por favor senhor me desculpe, eu não sabia mais o que fazer!
Implorou o pequeno menino.
- Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local.
Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos
carros estacionados.
- É meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e não
consigo levantá-lo.
Soluçando, o menino perguntou ao executivo:
- O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele
está machucado e é muito pesado para mim.
Movido internamente muito além das palavras, o jovem motorista engolindo
"um nó imenso" dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de
rodas. Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
- Obrigado e que Deus possa abençoá-lo - a grata criança disse a ele.
O homem então viu o menino se distanciar... empurrando o irmão em direção à casa.
Foi um longo caminho de volta para a Ferrari... um longo e lento caminho de volta.
Ele nunca consertou a porta amassada. Deixou amassada para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, que alguém tivesse que atirar um tijolo para obter a sua atenção...
Deus sussurra em nossas almas e fala aos nossos corações.
Algumas vezes, quando nós não temos tempo de ouvir,
Ele tem de jogar um tijolo em nós.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
SEMANA DE ARTE MODERNA
ATIVIDADE DE PESQUISA - 3º ANO - PROFESSORA LELA.
EM RELAÇÃO A SEMANA DE ARTE MODERNA, PESQUISE SOBRE:
- Contexto Político – como era a organização política da década de 20 no Brasil.
- Contexto Econômico - como era a economia da época, o que predominava: comércio, agricultura e etc.
- Modernismo – o que foi o Modernismo Brasileiro.
- Semana de Arte Moderna – o que foi, onde ocorreu, o que significou e ainda significa para a Arte brasileira.
-Qual o perfil dos seguintes participantes da Semana de Arte Moderna:
1-Mário de Andrade
2-Oswald de Andrade
3- Manuel Bandeira
4-Anita Malfatti
EM RELAÇÃO A SEMANA DE ARTE MODERNA, PESQUISE SOBRE:
- Contexto Político – como era a organização política da década de 20 no Brasil.
- Contexto Econômico - como era a economia da época, o que predominava: comércio, agricultura e etc.
- Modernismo – o que foi o Modernismo Brasileiro.
- Semana de Arte Moderna – o que foi, onde ocorreu, o que significou e ainda significa para a Arte brasileira.
-Qual o perfil dos seguintes participantes da Semana de Arte Moderna:
1-Mário de Andrade
2-Oswald de Andrade
3- Manuel Bandeira
4-Anita Malfatti
domingo, 22 de agosto de 2010
O esplendor de Roma
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Introdução
A história de Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena cidade, tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série de características culturais. O direito romano, até os dias de hoje está presente na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.
Origem de Roma : explicação mitológica
Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.
Origens de Roma : explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C)
De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas. Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios ( nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos proprietários ). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.
A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.
República Romana (509 a.C. a 27 a.C)
Durante o período republicano, o senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe.
A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida.
Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).
Formação e Expansão do Império Romano
Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Anibal, nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.
Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.
Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.
Principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. - 14 d.C), Tibério (14-37), Caligula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus (180-192).
Pão e Circo
Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.
Cultura Romana
A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.
Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.
A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.
A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar: Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina.
Religião Romana
Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A grande parte dos deuses romanos foram retirados do panteão grego, porém os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características ( qualidades e defeitos ) de seres humanos, além de serem representados em forma humana. Além dos deuses principais, os romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das casas e protegiam a família.
Principais deuses romanos : Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.
Crise e decadência do Império Romano
Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares.
Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.
Faça uma leitura do texto e em seu caderno destaque os aspectos socio econômico, político, religioso e cultural.
Pesquise no Google algumas curiosidade desta sociedade.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Grécia
Mulheres de Atenas
(Chico Buarque - Augusto Boal, 1976)
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seu maridos, orgulho e raзa de Atenas
Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas nгo choram
Se ajoelham, pedem, imploram
Mais duras penas
Cadenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Sofrem pros seus maridos, poder e forзa de Atenas
Quando eles embarcam, soldados
Elas tecem longos bordados
Mil quarentenas
E quando eles voltam sedentos
Querem arrancar violentos
Carнcias plenas
Obscenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros maridos, bravos guerreiros de Atenas
Quando eles se entopem de vinho
Costumam buscar o carinho
De outras falenas
Mas no fim da noite, aos pedaзos
Quase sempre voltam pros braзos
De suas pequenas
Helenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Geram pros seus maridos os novos filhos de Atenas
Elas nгo tкm gosto ou vontade
Nem defeito nem qualidade
Tкm medo apenas
Nгo tкm sonhos, sу tкm pressбgios
O seu homem, mares, naufrбgios
Lindas sirenas
Morenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Temem por seus maridos, herуis e amantes de Atenas
As jovens viъvas marcadas
E as gestantes abandonadas
Nгo fazem cenas
Vestem-se de negro, se encolhem
Se conformam e se recolhem
Аs suas novenas
Serenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Secam por seus maridos, orgulho e raзa de Atenas
Analise a música Mulheres de Atenas - Chico Buarque
Pesquise sobre a atual sociedade grega e faça um comentário apontando as mudanças e permanências do papel da mulher nesta sociedade.
(Chico Buarque - Augusto Boal, 1976)
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seu maridos, orgulho e raзa de Atenas
Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas nгo choram
Se ajoelham, pedem, imploram
Mais duras penas
Cadenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Sofrem pros seus maridos, poder e forзa de Atenas
Quando eles embarcam, soldados
Elas tecem longos bordados
Mil quarentenas
E quando eles voltam sedentos
Querem arrancar violentos
Carнcias plenas
Obscenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros maridos, bravos guerreiros de Atenas
Quando eles se entopem de vinho
Costumam buscar o carinho
De outras falenas
Mas no fim da noite, aos pedaзos
Quase sempre voltam pros braзos
De suas pequenas
Helenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Geram pros seus maridos os novos filhos de Atenas
Elas nгo tкm gosto ou vontade
Nem defeito nem qualidade
Tкm medo apenas
Nгo tкm sonhos, sу tкm pressбgios
O seu homem, mares, naufrбgios
Lindas sirenas
Morenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Temem por seus maridos, herуis e amantes de Atenas
As jovens viъvas marcadas
E as gestantes abandonadas
Nгo fazem cenas
Vestem-se de negro, se encolhem
Se conformam e se recolhem
Аs suas novenas
Serenas
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Secam por seus maridos, orgulho e raзa de Atenas
Analise a música Mulheres de Atenas - Chico Buarque
Pesquise sobre a atual sociedade grega e faça um comentário apontando as mudanças e permanências do papel da mulher nesta sociedade.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
PARA REFLETIR!!!
DÊ UMA CHANCE A SI MESMO
Ninguém realmente é dono de nossa felicidade, nós é que construímos as nossas próprias felicidade ou infelicidade.
Somos livres graças a Deus, temos o livre - árbitro para fazer de tudo, tanto de bom como de ruim.
Somos donos somente dos nossos desejos e sonhos, não somos donos dos desejos e sonhos de ninguém.
Sei e compreendo que quando estamos carentes dizemos as seguintes frases:
‘’Eu preciso de você, você é razão da minha vida’’.
Já falei várias vezes essas frases...
E isso realmente faz muito mal ao nosso interior, pois esquecemos de nos dar chance de sermos felizes de verdade.‘’
Desapegar do que nos faz mal e nos impede de crescer interiormente.
Há algum tempo atrás senti um imenso vazio, tendo de tudo e achando que faltava algo...
Na verdade falta algo, mas não posso viver em função dessa falta.
É vivenciando o meu interior todos os dias que meus pensamentos estão mudando aos poucos.
Problemas financeiros todos tem...
E quem não tem problemas familiares?
Que não sente falta de alguém para amar?
Quem é que não gostaria de amar e ser amado verdadeiramente?
É necessário sim, acalmar o nosso interior, para encontrarmos a resposta para nossas dúvidas.
Não podemos realmente colocar a felicidade longe de nós, às vezes ela está tão perto que nem nos damos conta.
Insistimos em dar mais importância ao que perdemos e menos ao que conquistamos ou que já foi conquistado.
O sorriso é fundamental.
Sorrir com o coração, com alma, com os olhos.
O sorriso verdadeiro é realmente aprovado por todos principalmente pelos anjos.
Realmente não podemos exigir de ninguém o que ainda não conquistamos, e mesmo que tenha conquistado não teremos o direito de exigir, mas de pedir, exigir...
Nunca.
Infelizmente somos críticos e enquanto não formos afortunados espiritualmente seremos critico.
Não é na lamentação, nem na oração fazendo dela um mantra ou clamando várias e várias vezes as mesmas coisas que conseguiremos o alívio das nossas dores, a paz de espírito.
Peça uma única vez tudo de bom quiser para você e o universo te ouvirá.
Temos que aprender a ouvir o nosso interior, ouvir a voz do universo, do mar do rio, da natureza...
Já estávamos unidos desde quando nascemos e estaremos unidos a essas forças supremas, sobrenaturais e desconhecida até a nossa morte.
Por isso viva a vida, dê uma chance a si mesmo para ser feliz, isso que é importante, porque assim, você poderá alcançar a completa liberdade sem esforço.
E que através dessa virtude possa atingir a completa satisfação e liberdade.
Autor ( S.Bernardell
Ninguém realmente é dono de nossa felicidade, nós é que construímos as nossas próprias felicidade ou infelicidade.
Somos livres graças a Deus, temos o livre - árbitro para fazer de tudo, tanto de bom como de ruim.
Somos donos somente dos nossos desejos e sonhos, não somos donos dos desejos e sonhos de ninguém.
Sei e compreendo que quando estamos carentes dizemos as seguintes frases:
‘’Eu preciso de você, você é razão da minha vida’’.
Já falei várias vezes essas frases...
E isso realmente faz muito mal ao nosso interior, pois esquecemos de nos dar chance de sermos felizes de verdade.‘’
Desapegar do que nos faz mal e nos impede de crescer interiormente.
Há algum tempo atrás senti um imenso vazio, tendo de tudo e achando que faltava algo...
Na verdade falta algo, mas não posso viver em função dessa falta.
É vivenciando o meu interior todos os dias que meus pensamentos estão mudando aos poucos.
Problemas financeiros todos tem...
E quem não tem problemas familiares?
Que não sente falta de alguém para amar?
Quem é que não gostaria de amar e ser amado verdadeiramente?
É necessário sim, acalmar o nosso interior, para encontrarmos a resposta para nossas dúvidas.
Não podemos realmente colocar a felicidade longe de nós, às vezes ela está tão perto que nem nos damos conta.
Insistimos em dar mais importância ao que perdemos e menos ao que conquistamos ou que já foi conquistado.
O sorriso é fundamental.
Sorrir com o coração, com alma, com os olhos.
O sorriso verdadeiro é realmente aprovado por todos principalmente pelos anjos.
Realmente não podemos exigir de ninguém o que ainda não conquistamos, e mesmo que tenha conquistado não teremos o direito de exigir, mas de pedir, exigir...
Nunca.
Infelizmente somos críticos e enquanto não formos afortunados espiritualmente seremos critico.
Não é na lamentação, nem na oração fazendo dela um mantra ou clamando várias e várias vezes as mesmas coisas que conseguiremos o alívio das nossas dores, a paz de espírito.
Peça uma única vez tudo de bom quiser para você e o universo te ouvirá.
Temos que aprender a ouvir o nosso interior, ouvir a voz do universo, do mar do rio, da natureza...
Já estávamos unidos desde quando nascemos e estaremos unidos a essas forças supremas, sobrenaturais e desconhecida até a nossa morte.
Por isso viva a vida, dê uma chance a si mesmo para ser feliz, isso que é importante, porque assim, você poderá alcançar a completa liberdade sem esforço.
E que através dessa virtude possa atingir a completa satisfação e liberdade.
Autor ( S.Bernardell
domingo, 15 de agosto de 2010
ATIVIDADES 3º ANO - Professora Lela.
Leia o primeiro capítulo da novela Pollyanna, pesquise a biografia da autora Eleanor H. Porter e em seguida resolva as atividades propostas sobre questóes do SPAECE e ENEM.
CAPÍTULO 01
Miss Polly Harrington entrou rapidamente em sua cozinha naquela manhã de junho. Ela não costumava ter pressa e orgulhava-se especialmente de seus modos comedidos. Porém naquela manhã, apressava-se de verdade.
Nancy, lavando pratos na pia, ergueu os olhos, surpresa. Nancy trabalhava na cozinha de Miss Polly havia apenas dois meses, mas já sabia que a patroa jamais se apressava.
_ Nancy!
¬_Sim, senhora? _ respondeu Nancy alegremente, continuando a esfregar a jarra em sua mão.
_Nancy _ a voz de Miss Polly assumiu um tom severo _ quando eu estiver falando com você, espero que pare e preste atenção no que tenho a dizer.
Miss Polly era a dona da mansão Harrington e uma das moradoras mais ricas da cidade. Era uma mulher severa, de rosto grave, que franzia o cenho se uma faca caísse no assoalho ou se uma porta batesse, porém jamais sorria se as coisas permanecessem em seus lugares.
_Quando terminar o trabalho da manhã pode limpar o quarto pequeno no alto das escadas, no sótão, e faça a cama. Varra o quarto e limpe tudo. Minha sobrinha, Miss Pollyanna Whittier, vem morar comigo. Tem onze anos e irá dormir nesse quarto.
_Uma menina... vindo para cá, Miss Harrington? Que bom vai ser!
_Bom? Bem, essa não é exatamente a palavra que eu usaria... Naturalmente, pretendo fazer o melhor possível nessa situação. Sou uma boa mulher, espero e conheço, e conheço meus deveres.
_Sim, senhora, só achei que uma menina poderia... bem, alegrar as coisas... para a senhora.
_Obrigada _ respondeu miss Polly com frieza.
_naturalmente a senhora... iria querer ficar com ela, a filha de sua irmã _ disse Nancy, sentindo de que alguma forma precisaria preparar a acolhida da pequena e solitária estranha.
_ Bem, Nancy, só porque o acaso me deu uma irmã que foi tola o suficiente para se casar e trazer uma criança desnecessária a um mundo repleto, não vejo por que deveria querer tomar conta dela eu mesma.
Em seu quarto, Miss Polly apanhou mais uma vez a carta que recebera dois dias antes da longínqua cidade no Oeste e que lhe causara tão desagradável surpresa, leu e depois dobrou e a recolocou no envelope. Respondera no dia anterior, dizendo que aceitaria a criança, naturalmente.
Nancy varria e esfregava o pequeno quarto do sótão. A idéia de enfiar a abençoada criança neste quarto quente e sem aquecimento no inverno é uma crueldade; e com uma casa imensa como esta, com tantos quartos... Criança desnecessária!
Naquela tarde, Nancy separou alguns minutos para conversar com o velho Tom, que limpava o jardim havia incontáveis anos.
_Mr. Tom sabia que vem uma menina para cá, morar com Miss Polly?
_Uma... o quê? _ Perguntou o velho.
_Uma menina para viver com Miss Polly.
_deixe de zombar de um velho _disse Tom, incrédulo.
_É verdade, ela mesma me disse hoje. È a sobrinha dela, e tem onze anos.
_Não é possível. Só pode ser... a filha de Mrs. Jennie. Não pensei que meus velhos olhos vissem esse dia.
_Quem é Mrs Jennie?
_Ela era um anjo caído do céu... _ disse o velho. Tinha vinte anos quando se casou e foi embora daqui, faz muitos anos. Ouvi dizer que todos os bebês dela morreram menos o último; deve ser essa que está vindo para cá.
_Ela tem onze anos.
_Isso, deve ser isso mesmo _ falou o velho empregado.
_E vai dormir no sótão... uma vergonha! _acrescentou Nancy.
O velho Tom franziu a testa e depois sorriu.
_Estou imaginando o que Miss Polly fará com uma criança na casa.
_E eu estou imaginando o que uma criança fará com Miss Polly na casa!
O velho jardineiro riu.
_Acho que não gosta muito de Miss Polly _ disse ele sorrindo.
_Será que alguém gosta?
_Acho que não deve saber sobre o caso de amor de Miss Polly _ disse ele, devagar.
_ Caso de amor... ela! Não. E acho que ninguém mais sabe, também.
_Ah, sabem sim. E o sujeito também mora até hoje... nesta cidade.
_Quem é?
_Não vou dizer... não é certo... _respondeu ele, endireitando o corpo.
_Mas não parece possível... ela e um admirador _ disse Nancy.
_Não conheceu Miss Polly como eu conheci... disse ele. _Ela era muito bonita... e seria ainda, se quisesse.
_Bonita! Miss Polly?
_Isso mesmo.
No tempo devido chegou o telegrama anunciando que Pollyanna chegaria em Beldingsville no dia seguinte, 25 de junho, às quatro horas da tarde. Miss Polly leu o telegrama, franziu a testa, depois subiu as escadas até o sótão. Examinou o quarto que continha uma cama pequena, duas cadeiras, um lavatório, uma escrivaninha sem nenhum espelho e uma mesa pequena.
_Nancy – disse Miss Polly. Achei uma mosca no quarto de Miss Pollyanna. A janela deve ter ficado aberta em algum momento. Minha sobrinha irá chegar amanhã às quatro horas. Desejo que vá encontrá-la na estação. Timothy a levará até lá na charrete aberta. O telegrama dizia “cabelos claros, vestido de xadrez vermelho e chapéu de palha”. Isso é tudo o que sei, mas acho que é o suficiente para seu propósito.
_Sim, senhora, mas eu... a senhora...
Miss Polly com certeza entendeu o que a pausa queria dizer, pois franziu ainda mais a testa e disse com rispidez:
_Não, não irei. Imagino que não seja necessário que eu vá...e isso é tudo.
COMO SERÁ A CHEGADA DE POLLYANNA NA CASA DE SUA TIA? SERÁ QUE ELA SERÁ BEM RECEBIDA? NÃO PERCA O PRÓXIMO CAPÍTULO!
Resolva as atividades
TEXTO 01 (Descritor 2)
“A nossa constituição não inveja a lei dos nossos vizinhos. (...) Não imitamos os outros. Pelo contrário, servimos de modelos a alguns. Esse modelo, próprio de Atenas, recebeu o nome democracia, porque a sua direção não está na mão de um pequeno grupo, mas sim da maioria. (...) Um temor salutar impede-nos de falar ao cumprimento dos nossos deveres no que toca à pátria. Respeitamos sempre os magistrados e as leis. Perante elas, todos os atenienses são iguais, iguais na vida privada, iguais na solução dos diferendos entre particulares, iguais na obtenção das honras as quais são devidas aos méritos e não à classe.”
Na frase “Perante elas, todos os atenienses são iguais, iguais na vida privada, iguais na solução dos diferendos entre particulares, iguais na obtenção das honras as quais são devidas aos méritos e não à classe.” A expressão destacada refere-se a
A) solução B) elas C) iguais D) obtenção E) honras
TEXTO 02 (Descritor 7)
Receitas da vovó
Lembra aquela receita que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois saiba que, além se gostoso esse prato é parte importante da culinária brasileira. É verdade. Os cadernos de receita são registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas tradições, seja familiares ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se falava em determinada região. E ainda servem como passagens do tempo, chaves para alcançarmos memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha (se você se lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que estou falando).
A tese defendida pelo autor do texto é de que as receitas culinárias
A) fazem com que lembremos da nossa infância.
B) indicam o modo de falar em determinada região.
C) resgatam nossas tradições familiares ou étnicas.
D) são as que só nossas mães ou avós conhecem.
E) são uma parte importante da cultura brasileira.
TEXTO 03 (Descritor 17)
Teresa
Manuel Bandeira
A primeira vez que vi Teresa
Achei que ela tinha pernas estúpidas
Achei também que a cara pareia uma perna
Quando vi Teresa de novo
Achei que os olhos eram muito mais velhos que o resto do corpo
(os olhos nasceram e ficaram dez anos esperando que o resto do corpo nascesse)
Da terceira vez não vi mais nada
Os céus se misturaram com a terra
E o espírito de Deus voltou a se mover sobre a face das águas.
No verso “Achei que os olhos eram muito mais velhos que o resto do corpo”, a palavra destacada apresenta uma ideia de
A) causalidade B) comparação C) concessão D) conclusão E) conseqüência
TEXTO 04 (Descritor 14)
Deitada na calçada, Dona Belarmina, 71 anos, parece até serena, quase adormecida embaixo do cobertor quadriculado, a cabeça apoiada em pedaços dobrados de papelão, que lhe servem também de colchão. Ainda é cedo, oito da noite, e o movimento de carros e pessoas é intenso. Ninguém presta atenção.
“Já perdi tudo, até a vergonha”, diz, a voz quase inaudível. Perdeu a família, que lhe virou as costas quando se tornou um peso difícil de sustentar. Perdeu as condições de trabalhar “Eu era uma mulher trabalhadeira.” Perdeu o interesse pela vida. Não sabe quem é o presidente da República, nem o Governador, nem o Prefeito. “E eles sabem que eu exisro? Ninguém sabe nem que estou viva!”
(Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 2000)
Em qual das citações abaixo está expressa uma opinião do jornalista, autor do texto?
A) “Dona Belarmina, 71 anos,...”
B) “Ainda é cedo, oito da noite,...”
C) “...parece até serena, quase adormecida...”
D) “a cabeça apoiada em pedaços de papelão,...”
E) “... o movimento de carros e pessoas é intenso.”
TEXTO 05 (ENEM)
Saúde, no modelo atual de qualidade de vida, é o
resultado das condições de alimentação, habitação,
educação, renda, trabalho, transporte, lazer, serviços
médicos e acesso à atividade física regular. Quanto ao
acesso à atividade física, um dos elementos essenciais é a
aptidão física, entendida como a capacidade de a pessoa
utilizar seu corpo — incluindo músculos, esqueleto,
coração, enfim, todas as partes —, de forma eficiente em
suas atividades cotidianas; logo, quando se avalia a saúde
de uma pessoa, a aptidão física deve ser levada em conta.
A partir desse contexto, considera-se que uma pessoa tem
boa aptidão física quando
A) apresenta uma postura regular.
B) pode se exercitar por períodos curtos de tempo.
C) pode desenvolver as atividades físicas do dia-a-dia,
independentemente de sua idade.
D) pode executar suas atividades do dia a dia com vigor,
atenção e uma fadiga de moderada a intensa.
E) pode exercer atividades físicas no final do dia, mas
suas reservas de energia são insuficientes para
atividades intelectuais.
Leia o primeiro capítulo da novela Pollyanna, pesquise a biografia da autora Eleanor H. Porter e em seguida resolva as atividades propostas sobre questóes do SPAECE e ENEM.
CAPÍTULO 01
Miss Polly Harrington entrou rapidamente em sua cozinha naquela manhã de junho. Ela não costumava ter pressa e orgulhava-se especialmente de seus modos comedidos. Porém naquela manhã, apressava-se de verdade.
Nancy, lavando pratos na pia, ergueu os olhos, surpresa. Nancy trabalhava na cozinha de Miss Polly havia apenas dois meses, mas já sabia que a patroa jamais se apressava.
_ Nancy!
¬_Sim, senhora? _ respondeu Nancy alegremente, continuando a esfregar a jarra em sua mão.
_Nancy _ a voz de Miss Polly assumiu um tom severo _ quando eu estiver falando com você, espero que pare e preste atenção no que tenho a dizer.
Miss Polly era a dona da mansão Harrington e uma das moradoras mais ricas da cidade. Era uma mulher severa, de rosto grave, que franzia o cenho se uma faca caísse no assoalho ou se uma porta batesse, porém jamais sorria se as coisas permanecessem em seus lugares.
_Quando terminar o trabalho da manhã pode limpar o quarto pequeno no alto das escadas, no sótão, e faça a cama. Varra o quarto e limpe tudo. Minha sobrinha, Miss Pollyanna Whittier, vem morar comigo. Tem onze anos e irá dormir nesse quarto.
_Uma menina... vindo para cá, Miss Harrington? Que bom vai ser!
_Bom? Bem, essa não é exatamente a palavra que eu usaria... Naturalmente, pretendo fazer o melhor possível nessa situação. Sou uma boa mulher, espero e conheço, e conheço meus deveres.
_Sim, senhora, só achei que uma menina poderia... bem, alegrar as coisas... para a senhora.
_Obrigada _ respondeu miss Polly com frieza.
_naturalmente a senhora... iria querer ficar com ela, a filha de sua irmã _ disse Nancy, sentindo de que alguma forma precisaria preparar a acolhida da pequena e solitária estranha.
_ Bem, Nancy, só porque o acaso me deu uma irmã que foi tola o suficiente para se casar e trazer uma criança desnecessária a um mundo repleto, não vejo por que deveria querer tomar conta dela eu mesma.
Em seu quarto, Miss Polly apanhou mais uma vez a carta que recebera dois dias antes da longínqua cidade no Oeste e que lhe causara tão desagradável surpresa, leu e depois dobrou e a recolocou no envelope. Respondera no dia anterior, dizendo que aceitaria a criança, naturalmente.
Nancy varria e esfregava o pequeno quarto do sótão. A idéia de enfiar a abençoada criança neste quarto quente e sem aquecimento no inverno é uma crueldade; e com uma casa imensa como esta, com tantos quartos... Criança desnecessária!
Naquela tarde, Nancy separou alguns minutos para conversar com o velho Tom, que limpava o jardim havia incontáveis anos.
_Mr. Tom sabia que vem uma menina para cá, morar com Miss Polly?
_Uma... o quê? _ Perguntou o velho.
_Uma menina para viver com Miss Polly.
_deixe de zombar de um velho _disse Tom, incrédulo.
_É verdade, ela mesma me disse hoje. È a sobrinha dela, e tem onze anos.
_Não é possível. Só pode ser... a filha de Mrs. Jennie. Não pensei que meus velhos olhos vissem esse dia.
_Quem é Mrs Jennie?
_Ela era um anjo caído do céu... _ disse o velho. Tinha vinte anos quando se casou e foi embora daqui, faz muitos anos. Ouvi dizer que todos os bebês dela morreram menos o último; deve ser essa que está vindo para cá.
_Ela tem onze anos.
_Isso, deve ser isso mesmo _ falou o velho empregado.
_E vai dormir no sótão... uma vergonha! _acrescentou Nancy.
O velho Tom franziu a testa e depois sorriu.
_Estou imaginando o que Miss Polly fará com uma criança na casa.
_E eu estou imaginando o que uma criança fará com Miss Polly na casa!
O velho jardineiro riu.
_Acho que não gosta muito de Miss Polly _ disse ele sorrindo.
_Será que alguém gosta?
_Acho que não deve saber sobre o caso de amor de Miss Polly _ disse ele, devagar.
_ Caso de amor... ela! Não. E acho que ninguém mais sabe, também.
_Ah, sabem sim. E o sujeito também mora até hoje... nesta cidade.
_Quem é?
_Não vou dizer... não é certo... _respondeu ele, endireitando o corpo.
_Mas não parece possível... ela e um admirador _ disse Nancy.
_Não conheceu Miss Polly como eu conheci... disse ele. _Ela era muito bonita... e seria ainda, se quisesse.
_Bonita! Miss Polly?
_Isso mesmo.
No tempo devido chegou o telegrama anunciando que Pollyanna chegaria em Beldingsville no dia seguinte, 25 de junho, às quatro horas da tarde. Miss Polly leu o telegrama, franziu a testa, depois subiu as escadas até o sótão. Examinou o quarto que continha uma cama pequena, duas cadeiras, um lavatório, uma escrivaninha sem nenhum espelho e uma mesa pequena.
_Nancy – disse Miss Polly. Achei uma mosca no quarto de Miss Pollyanna. A janela deve ter ficado aberta em algum momento. Minha sobrinha irá chegar amanhã às quatro horas. Desejo que vá encontrá-la na estação. Timothy a levará até lá na charrete aberta. O telegrama dizia “cabelos claros, vestido de xadrez vermelho e chapéu de palha”. Isso é tudo o que sei, mas acho que é o suficiente para seu propósito.
_Sim, senhora, mas eu... a senhora...
Miss Polly com certeza entendeu o que a pausa queria dizer, pois franziu ainda mais a testa e disse com rispidez:
_Não, não irei. Imagino que não seja necessário que eu vá...e isso é tudo.
COMO SERÁ A CHEGADA DE POLLYANNA NA CASA DE SUA TIA? SERÁ QUE ELA SERÁ BEM RECEBIDA? NÃO PERCA O PRÓXIMO CAPÍTULO!
Resolva as atividades
TEXTO 01 (Descritor 2)
“A nossa constituição não inveja a lei dos nossos vizinhos. (...) Não imitamos os outros. Pelo contrário, servimos de modelos a alguns. Esse modelo, próprio de Atenas, recebeu o nome democracia, porque a sua direção não está na mão de um pequeno grupo, mas sim da maioria. (...) Um temor salutar impede-nos de falar ao cumprimento dos nossos deveres no que toca à pátria. Respeitamos sempre os magistrados e as leis. Perante elas, todos os atenienses são iguais, iguais na vida privada, iguais na solução dos diferendos entre particulares, iguais na obtenção das honras as quais são devidas aos méritos e não à classe.”
Na frase “Perante elas, todos os atenienses são iguais, iguais na vida privada, iguais na solução dos diferendos entre particulares, iguais na obtenção das honras as quais são devidas aos méritos e não à classe.” A expressão destacada refere-se a
A) solução B) elas C) iguais D) obtenção E) honras
TEXTO 02 (Descritor 7)
Receitas da vovó
Lembra aquela receita que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois saiba que, além se gostoso esse prato é parte importante da culinária brasileira. É verdade. Os cadernos de receita são registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas tradições, seja familiares ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se falava em determinada região. E ainda servem como passagens do tempo, chaves para alcançarmos memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha (se você se lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que estou falando).
A tese defendida pelo autor do texto é de que as receitas culinárias
A) fazem com que lembremos da nossa infância.
B) indicam o modo de falar em determinada região.
C) resgatam nossas tradições familiares ou étnicas.
D) são as que só nossas mães ou avós conhecem.
E) são uma parte importante da cultura brasileira.
TEXTO 03 (Descritor 17)
Teresa
Manuel Bandeira
A primeira vez que vi Teresa
Achei que ela tinha pernas estúpidas
Achei também que a cara pareia uma perna
Quando vi Teresa de novo
Achei que os olhos eram muito mais velhos que o resto do corpo
(os olhos nasceram e ficaram dez anos esperando que o resto do corpo nascesse)
Da terceira vez não vi mais nada
Os céus se misturaram com a terra
E o espírito de Deus voltou a se mover sobre a face das águas.
No verso “Achei que os olhos eram muito mais velhos que o resto do corpo”, a palavra destacada apresenta uma ideia de
A) causalidade B) comparação C) concessão D) conclusão E) conseqüência
TEXTO 04 (Descritor 14)
Deitada na calçada, Dona Belarmina, 71 anos, parece até serena, quase adormecida embaixo do cobertor quadriculado, a cabeça apoiada em pedaços dobrados de papelão, que lhe servem também de colchão. Ainda é cedo, oito da noite, e o movimento de carros e pessoas é intenso. Ninguém presta atenção.
“Já perdi tudo, até a vergonha”, diz, a voz quase inaudível. Perdeu a família, que lhe virou as costas quando se tornou um peso difícil de sustentar. Perdeu as condições de trabalhar “Eu era uma mulher trabalhadeira.” Perdeu o interesse pela vida. Não sabe quem é o presidente da República, nem o Governador, nem o Prefeito. “E eles sabem que eu exisro? Ninguém sabe nem que estou viva!”
(Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 2000)
Em qual das citações abaixo está expressa uma opinião do jornalista, autor do texto?
A) “Dona Belarmina, 71 anos,...”
B) “Ainda é cedo, oito da noite,...”
C) “...parece até serena, quase adormecida...”
D) “a cabeça apoiada em pedaços de papelão,...”
E) “... o movimento de carros e pessoas é intenso.”
TEXTO 05 (ENEM)
Saúde, no modelo atual de qualidade de vida, é o
resultado das condições de alimentação, habitação,
educação, renda, trabalho, transporte, lazer, serviços
médicos e acesso à atividade física regular. Quanto ao
acesso à atividade física, um dos elementos essenciais é a
aptidão física, entendida como a capacidade de a pessoa
utilizar seu corpo — incluindo músculos, esqueleto,
coração, enfim, todas as partes —, de forma eficiente em
suas atividades cotidianas; logo, quando se avalia a saúde
de uma pessoa, a aptidão física deve ser levada em conta.
A partir desse contexto, considera-se que uma pessoa tem
boa aptidão física quando
A) apresenta uma postura regular.
B) pode se exercitar por períodos curtos de tempo.
C) pode desenvolver as atividades físicas do dia-a-dia,
independentemente de sua idade.
D) pode executar suas atividades do dia a dia com vigor,
atenção e uma fadiga de moderada a intensa.
E) pode exercer atividades físicas no final do dia, mas
suas reservas de energia são insuficientes para
atividades intelectuais.
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