segunda-feira, 28 de março de 2011

Mídias na educação

Atividade
1) Comente as mídias: TV e Jornal
2) Fale sobre o jornal televisado.
3) Leia o artigo de opinião publicado no diario do Nordeste hoje 29/03 e 01/04 de 2011 e responda:
4)Qual o fato comentado?
5)Qual a posição do autor sobre o fato ? e você concorda com o mesmo ? Justifique.
6) Qual a utilidade do uso da Internet para Educação

terça-feira, 22 de março de 2011

Filosofia - Ética e Moral

Relembrando...

A nossa sociedade construiu ao longo de séculos um conjunto de regras e valores que determinaram o comportamento dos indivíduos, para que haja condições de convivência comum.
Segundo Aranha; Martins, 1986, p. 303, “exterior e anterior ao indivíduo, há uma moral constituída, que orienta seu comportamento por meio de normas. Em função da adequação ou não à norma estabelecida, o ato será considerado moral ou imoral.” Desta forma, podemos considerar que a organização social depende deste conjunto de normas para se estabelecer. Segundo as autoras o ser humano é capaz de produzir interdições. Com a passagem da natureza à cultura, os usos e costumes são produzidos passam a ser regulamentados pelas leis, desta forma, surge à moral para garantir a boa convivência entre os indivíduos.
Observando os costumes, percebemos que estamos sempre olhando as pessoas e as coisas avaliando, emitindo juízos de valor sobre cada situação.
Reflita sobre as seguintes quetões,pesquise e responde:
1. Que tipo de valores você percebe no mundo que o cerca? Você concorda com eles?
2. O que é caráter histórico-social da moral e o caráter pessoal? O que é moral?
3. Quais as relações entre a filosofia, a moral e a ética?
4. Como situa o mundo político na atualidade em relação aos conceitos de moral e ética?

Japão - Tsunami







O terremoto de 8,8 pontos na Escala Richter que atingiu o Japão nesta sexta-feira (11), segundo a Agência de Gerenciamento de Desastres e Incêndio, é considerado um dos maiores da história do país.

Pelo menos 337 pessoas morreram e 531 estão desaparecidas, segundo novo balanço da polícia. Segundo a agência de notícias Kyodo, o número de mortos pode chegar 1.000.

O Ministério da Defesa do país informou que 1.800 casas foram destruídas na localidade de Fukushima, de acordo com a Kyodo.

Apenas em Sendai, uma das cidades mais afetadas pelo tremor, mais de 200 corpos foram encontrados pela polícia na praia, segundo a agência de notícias local Jiji Press.

O terremoto gerou um tsunami que invadiu cidades da costa leste do Japão com ondas de até 10 metros que arrastaram barcos de pesca e outras embarcações pelas cidades. Vários veículos e casas ficaram submersos.

Ondas gigantes viajaram pelo Pacífico a uma velocidade de cerca de 800 km/h, antes de atingir a costa do Japão.

*
Veja a lista dos 10 maiores terremotos da história recente


O epicentro do terremoto foi no oceano Pacífico, a 400 km de Tóquio, a uma profundidade de 32 km. Os primeiros tremores foram identificados às 14h46 (2h46, horário de Brasília). Diversas réplicas estão sendo registradas ainda no país: uma delas, de 6,6 pontos de magnitude, atingiu o noroeste do Japão.

As comunicações no Japão estão prejudicadas. Os celulares estão funcionando com limitações e a telefonia fixa, em Tóquio, com alguma irregularidade.

O metrô da capital japonesa foi paralisado, os carros detidos nas estradas, os aeroportos foram fechados e os prédios foram evacuados entre sons das sirenes e chamadas à evacuação.
A refinaria de petróleo Cosmo, na cidade de Chiba, perto de Tóquio, pegou fogo, com as chamas de até 30 metros de altura. Incêndios em refinarias de outras cidades também foram reportados.

Sobreviventes da tragédia relatam frio e escuridão na área atingida já que a rede elétrica foi bastante danificada.
Tremor é considerado o maior no país

Inicialmente, a agência de metereologia do Japão noticiou que a intensidade do terremoto havia sido de 8,9 pontos na Escala Richter, informação corrigida depois para 8,8 pontos.

De acordo com agências de notícias, este é o maior tremor que atinge o país em sete anos, e o 7º maior na história, segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Já a Agência de Metereologia Japonesa afirmou que este foi o terremoto mais forte registrado no Japão.
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Está no Japão? Mande relato, fotos
e vídeos sobre o terremoto

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Após o tremor, a cidade de Tóquio foi atingida por uma forte réplica de magnitude 6,7 na Escala Richter. A princípio, o terremoto foi considerado de 7,9 pontos e, posteriormente, de 8,8 pontos pelo Departamento de Pesquisas Geológicas dos EUA.

As vítimas do terremoto incluem um homem de 67 anos, esmagado por uma parede, e uma idosa, atingida pelo teto da própria casa, que desabou, ambos na região de Tóquio. Outras três pessoas morreram soterradas dentro de casa em Ibaraki, a nordeste da capital, segundo informações da Agência de Gerenciamento de Desastres e Incêndio.

Pesquise:
Como funcionam os terremotos?
O Brasil é imune a terremotos?
Como está a situação atual do Japão em relação a expolsão das usinas nucleares?
No Brasil existe usina nuclear? Comente.

quarta-feira, 16 de março de 2011

ATIVIDADES DE MATEMÁTICA - PROFESSORA VILEUDA

1) Calcule e assinale na opção correta:
Nas frações 4 : 2 ; 5 : 2 ; 2 : 1 , onde está a opção correta?
5 3 3 7 5

a) 6 ; 15 ; 10 b) 2 ; 3 ; 1 c) 8 ; 10 ; 1 d) 3 ; 1 ; 2
5 2 7 5 3 7 15 3 2 2 2 5
2) Associe a coluna da direita à da esquerda:
( 1 ) x = 8 ( ) x= 1
5 10

( 2 ) 3x = 15 ( ) x= 10
2 10

( 3 ) 2x = 12 ( ) x= 2
5 3

( 4 ) 4x = 16 ( ) x= 4
3 6
3) Calcule e simplifique os resultados, quando for possível. Marque na alternativa correta:
5 + 2 ; 4 - 2
6 3 5 7
a) ( ) 1 e 7 b) ( ) 3 e 18 c) ( ) 9 e 16 d) ( ) 17 e 22
6 2 35 6 5 24 15
4) Marque a alternativa correta:
a) A razão inversa de 3 é:
2
a) – 3 b) 2 c) – 3
2 3 2
b) A razão inversa de 1 é:
5
a) 5 b) – 1 c) – 5
5
5) Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª:
(a) 3 . 4 = ( ) 2
4 7 3
(b) 3 . 5 . 8 ( ) 1
8 7 3
(c) 4 . 5 . 1 ( ) 3
5 3 2 7
(d) 3 . 2 . 5 . 7 ( ) 5
5 7 3 2 7
6) Se x – 3 = 5 , então o valor de x é:
4 2
a) ( ) 23 b) ( ) 15 c) ( ) 7 d)( ) 13
2
7) Um automóvel com a velocidade de 50km/h faz uma viagem em 5 horas. Qual deverá ser sua velocidade para fazer essa mesma viagem em 2 horas?
a)( ) 100km/h b)( ) 125km/h
c)( ) 105km/h d) ( ) 110km/h
8) Para fazer 12 camisas, gastamos 18 metros de um tecido. Quantos gastaremos para fazer 16 camisas?
a) ( ) 18 metros b)( ) 24 metros
c) ( ) 20 metros d) ( ) 22 metros
9) Se 4 metros de um tecido custam R$ 18,00, quanto custarão 12 metros desse tecido?
a) ( ) R$ 54,00 b) ( ) R$ 50,00
c) ( ) R$ 49,00 d) ( )R $ 55,00
10) Um certo muro é construído por 6 homens em 12 dias. Quantos dias serão necessários para 9 homens construírem o mesmo muro?
a) ( ) 7 dias b)( ) 9 dias c) ( ) 6 dias d)( ) 8 dias
11) Na escola LICEU de Senador Pompeu possui turmas de alunos de 1ª a 3º ano do ensino médio, como mostra o gráfico abaixo ( representação fictícia ) Quantos alunos estudam nesta escola?


A) 210 B)150 C) 220 D) 180 E)190
12) (ESPAECE) Um professor e escreveu no quadro cinco números e perguntou: Em qual desses números o algarismo 7 vale 700?




A) 3704 B) 170008 C) 1470 D) 1277 E) 75083

13– Uma pessoa com 83 kg, considerando-se obesa, consulta um nutricionista e é aconselhada a fazer uma dieta para perder 0,5kg por semana. O gráfico seguinte apresenta a situação real do emagrecimento, durante as quatro primeiras semanas de dieta.

A análise do gráfico mostra que:
a) Ao final da 1ª semana, tinha perdido menos de 1kg.
b) Na 2ª semana, não perdeu “peso”.
c) Ao final da 3ª semana, tinha perdido 1kg.
d) Ao final da 4ª semana, perdeu mais de 2kg.
e) Na 3ª e 4ª semanas, a dieta não deu o resultado previsto.
14)Na malha quadriculada abaixo, está representada de cor escura a horta do professor Geraldo, que plantou na sua fazenda.






Considerando-se que cada quadrado mede 1m2 (um metro quadrado), qual a área da horta do professor Geraldo?
A) 10m2 (dez metros quadrados) B) 12 m2 (doze metros quadrados)
C) 14 m2 (quatorze metros quadrados) D) 16 m2 (dezesseis metros quadrados)
E) 36 m2 (trinta e seis metros quadrados)

16)Um terreno tem a forma retangular e as medidas dos seus lados são 5 m e 7 m. Qual a área desse terreno?
A)12m2 B) 24m2 C) 25m2 D) 35m2 E) 49m
17) Dados os conjuntos A={a,b,c} e B={1,2,3,4}, podemos construir a relação R em A×B que está apresentada no gráfico.

Qual resposta mostra a relação R de forma explicita?
a. R={(a,1),(b,3),(c,4),(a,3)}
b. R={(1,a),(4,a),(3,b),(c,2)}
c. R={(a,1),(b,3),(c,2)}
d. R={(a,1),(a,4),(b,3),(c,2)}
18) Com a mesma relação R do exercício anterior, qual das alternativas é a relação inversa R-1?

a. R-1={(a,1),(a,4),(b,3),(c,2)}
b. R-1={(1,a),(4,a),(3,b),(2,c)}
c. R-1={(4,a),(2,c),(3,b)}
d. R-1={(1,a),(2,c)}
19) Sejam os conjuntos A={a,b,c,d,e} e B={2,4,6,8,10} e a relação R, mostrada no gráfico.

Quais são as formas explícitas da relação R e da relação inversa R-1?
20) Para a relação R={(1,1),(2,3),(3,5),(5,1),(7,7)} definida sobre o conjunto A={1,2,3,5,7}, responda qual das alternativas abaixo representa o contradomínio da relação R. (Dica: Ver o gráfico do Exercício 6)
a. CoDom(R)={1,2,3,5,7}
b. CoDom(R)={1,3,5,7}
c. CoDom(R)=R
d. CoDom(R)={3,5,7}
21) Seja a relação R={(1,1),(2,3),(3,5),(5,1),(7,7)} def. sobre A={1,2,3,5,7}. Qual alternativa representa o domínio de R. (Dica: Ver o gráfico do Exercício 6)
a. Dom(R)=R
b. Dom(R)={2,5,7}
c. Dom(R)={1,2,7}
d. Dom(R)={1,2,3,5,7}
22) Para a relação R={(1,1),(2,3),(3,7),(5,1),(7,7)} def. sobre A={1,2,3,5,7}, qual das alternativas representa a imagem de R. (Dica: Ver o gráfico do Exercício 6)
a. Im(R)={1,2,3,5,7}
b. Im(R)={1,3,5,7}
c. Im(R)={1,3,5}
d. Im(R)=R
23).Quais dos diagramas abaixo se encaixa na definição de função de A em B, onde A={a,b,c} e B={1,2,3}.

24).Quais dos diagramas abaixo não representa uma função de A em B, onde A={a,b,c} e B={1,2,3}.

25).Qual dos gráficos representa uma função sobrejetora?

26).Qual dos gráficos representa uma função injetora?

27) Calcule o juro:
a) C = R$600,00
I = 2% a.a.
T = 5 anos
J = _________
b) C = R$50,00
I = 2% a . d. ( ao dia )
T = 10 dias
J = ______________
28) Calcule o Capital:
a) J = R$720,00
I = 25% a.a.
T = 3 anos
C = ______________
b) J = R$40,00
I = 4% a. m.
T = 5 meses
C = _______________
329Calcule:
a) O valor do segmento desconhecido nos triângulos retângulos a seguir.



a) ( ) x = 15 b) ( ) x=16 c) ( ) x=17
30) Calcule o valor do cateto no triângulo retângulo abaixo:


A) ( ) X = 13
B) ( ) X = 14
C) ( ) X = 15




31)Uma embalagem de biscoitos traz uma tabela com as seguintes informações:
Nutrientes Porcentagem em 30g
Açúcar 8,1%
Leite em Pó 6,01%
Fibra alimentar 12%
Amido de milho 15,1%
Gorduras saturadas 9%
Malte 4,2%
Fermento 0,09%

Em 30g desse biscoito, a soma dos percentuais de açúcar, leite em pó e fermento é equivalente a:
32) QUESTÃO 2 (OBMEP2005)
A seqüência 0, 3, 7, 10, 14, 17, 21, ... é formada a partir do número 0 somando-se alternadamente 3 ou 4 ao termo
anterior, isto é: o primeiro termo é 0, o segundo é 3 a mais que o primeiro, o terceiro é 4 a mais que o segundo, o quarto
é 3 a mais que o terceiro, o quinto é 4 a mais que o quarto e assim sucessivamente.

A) Escreva os 20 primeiros termos desta seqüência.
B) Qual é o 1000º termo desta seqüência?
C) Algum termo desta seqüência é igual a 2000? Por quê?

segunda-feira, 14 de março de 2011

Geografia - População e Sociedade

POPULAÇÃO E SOCIEDADE

Resumo: neste tutorial será mostrado o que é população e como ela pode estar espalhada em um determinado país. Tambem algumas teorias sobre o crescimento da população, e o que influi no crescimento natural de uma população.

População é o conjunto de pessoas que residem em determinado território, que pode ser uma cidade, um estado, um país ou mesmo o planeta como um todo. Ela pode ser classificada segundo sua religião, nacionalidade, local de moradia, atividade econômica e tem seu comportamento e suas condições de vida retratada através de indicadores sociais.
A população de um país pode conter várias nações, como é o caso de diversos países da África, onde os colonizadores europeus estabeleceram as atuais fronteiras em função dos próprios interesses econômicos e geopolíticos.
Em uma dada população, mesmo que as pessoas tenham ideais comuns e formem uma nação, há grandes contrastes no que se refere a participação dos habitantes na renda nacional, ou seja, existem as classes sociais, e daí surge a necessidade da ação do Estado para intermediar os conflitos de interesses. Nos países subdesenvolvidos, o Estado costuma estar a serviço dos interesses privados de uma minoria da população e os serviços públicos são relegados a último plano.

Quanto mais acentuadas as diferenças sociais, maior a concentração da renda, maiores as distâncias entre a média dos indicadores sociais de população e a realidade em que vive a maioria dos cuidados. Por exemplo, se a taxa de natalidade de um país for alta, é necessário considerar o que está acontecendo nas suas diferentes regiões ou classes sociais: os pobres costumam ter mais filhos que os ricos.

População absoluta número total de habitantes e relativa por quilômetros quadrado. Um país é considerado populoso quando o número absoluto de habitantes é alto.

Porém, quando a análise parte do pressuposto que interessa, ou seja, da qualidade de vida da população, esses conceitos devem ser relativizados. Os Países Baixos, apesar de apresentarem uma população relativa alta 429 hab./km, possuem uma estrutura econômica e serviços públicos que atendem as necessidades dos seus cidadãos e não podem, portanto, ser considerados um país superpovoados. Já o Brasil, com uma baixa população relativa, é “muito povoado”, devido a carência de serviços públicos. Nesse contexto, o que conta é a analise das condições socioeconômicas da população, e não a análise demográfica.

O crescimento populacional ou demográfico

Do inicio dos anos 70 até hoje, o crescimento da população mundial caiu de 2,1% para 1,6% ao ano, o numero de mulheres que utilizaram algum método anticoncepcional aumentou de 10% para 50% e o número médio de filhos por mulher em países subdesenvolvidos caiu de 6 para 4. Ainda assim, esse ritmo continua alto e, caso se mantenha, a população do planeta duplicará até 2050.

O crescimento demográfico está ligado a dois fatores: o crescimento natural ou vegetativo, e a taxa de migração, que é a diferença entrem a entrada e a saída de pessoas de um território.

O crescimento da população foi, explicado a partir de teorias. Vejamos as principais.

Teoria de Malthus

Em 1798, Malthus publicou uma teoria demográfica que apresenta basicamente dois postulados:

- A população, se não ocorrerem guerras, epidemias, desastres naturais, tenderia a duplicar a cada 25 anos. Ela cresceria, portanto, em progressão geométrica.

- O crescimento da produção de alimentos ocorreria apenas em progressão aritmética e possuiria em limite de produção, por depender de um fator fixo: o próprio limite territorial dos continentes.

Malthus concluiu que o ritmo de crescimento populacional seria mais acelerado que o ritmo de crescimento da produção alimentar. Previa ainda que um dia estariam esgotadas as possibilidades de aumento da área cultivada, pois todos os continentes estariam plenamente ocupados pela agropecuária e a população do planeta continuaria crescendo. A conseqüência seria a fome, a falta de alimentos para abastecer as necessidades de consumo do planeta.

Hoje, sabe-se que suas previsões não se concretizaram: a população do planeta não duplicou a cada 25 anos e a produção de alimentos cresceu no mesmo ritmo do desenvolvimento tecnológico. Os erros dessa previsão estão ligados principalmente as limitações da época para a coleta de dados, já que Malthus tirou suas conclusões a partir da observação do comportamento demográfico em uma região limitada. Não previu os efeitos decorrentes da urbanização na evolução demográfica e do progresso tecnológico aplicado a agricultura.

A fome que castiga mais da metade da população mundial é resultado da má distribuição, e não da carência na produção de alimentos. A fome existe porque as pessoas não possuem o dinheiro necessário para suprir suas necessidades básicas, fato facilmente do enorme volume de alimentos exportados, as prateleiras dos supermercados estão sempre lotadas e a panela de muitas pessoas n~\o tem nada para comer.

Teoria de neomalthusiana

Foi realizada uma conferencia de paz em 1945, em São Francisco, que deu origem a Organização das nações Unidas. Foram discutidas estratégias de desenvolvimento, visando evitar a eclosão se um novo conflito militar em escala mundial.

Mas havia um ponto de consenso entre os participantes: a paz depende da harmonia entre os povos e, portanto, da diminuição das desigualdades econômicas no planeta.

Passaram a propor amplas reformas nas relações econômicas, é óbvio, diminuíram as vantagens comerciais e, portanto, o fluxo de capitais e a evasão de divisas dos países subdesenvolvidos em direção ao caixa dos países desenvolvidos.

Foi criada a teoria demográfica neomalthusiana, ela é defendida pelos países desenvolvidos e pelas elites dos países subdesenvolvidos, para se esquivarem das questões econômicas. Segundo essa teoria, uma população jovem numerosa, necessita de grandes investimentos sociais em educação e saúde. Com isso, diminuem os investimentos produtivos nos setores agrícolas e industriais, o que impede o pleno desenvolvimento das atividades econômicas e, portanto, da melhoria das condições de vida da população.

Segundo os neomalthusianos, quanto maior o numero de habitantes de um país, menor a renda per capita e a disponibilidade de capital a ser distribuído pelos agentes econômicos.

Ela passa, então, a propor programas de controle de natalidade nos países subdesenvolvidos e a disseminação da utilização de métodos anticoncepcionais. É uma tentativa de encobertar os efeitos devastadores dos baixos salários e das péssimas condições de vida que vigoram nos países subdesenvolvidos a partir de uma argumentação demográfica.

Teoria reformista

Nessa teoria uma população jovem numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa, mas conseqüência do subdesenvolvimento. Em países desenvolvidos, onde o padrão de vida da população é elevado, o controle da natalidade ocorreu paralelamente a melhoria da qualidade de vida da população e espontaneamente, de uma geração para outra.

É necessário o enfrentamento, em primeiro lugar, das questões sociais e econômicas para que a dinâmica demográfica entre em equilíbrio.

Para os defensores dessa corrente, a tendência de controle espontâneo da natalidade é facilmente verificável ao se comparar a taxa de natalidade entre as famílias brasileiras de classe baixa e as de classe média. Á medida que as famílias obtém condições dignas de vida, tendem a diminuir o números de filhos para não comprometer o acesso de seus dependentes aos sistemas de educação e saúde.

Essa teoria é mais realista, por analisar os problemas econômicos, sociais e demográficos de forma objetiva, partindo de situações reais do dia-a-dia das pessoas.

O crescimento vegetativo ou natural

Atualmente, o que se verifica é uma queda global dos índices de natalidade e mortalidade, apesar de estar aumentando o numero de pessoas que vivem na miséria e passam fome. Essa queda está relacionada principalmente ao êxodo rural, e suas conseqüências no comportamento demográfico:

- Maior custo para criar os filhos: é muito mais caro e dificil criar filhos na cidade, pois é necessário adquirir maior volume de alimentos básicos, que não são cultivados pela família. As necessidades gerais de consumo com vestuário, lazer, medicamentos, transportes, energia, saneamento e comunicação aumentam substancialmente.

- Trabalho feminino extradomiciliar: no meio urbano, aumentam sensivelmente o percentual de mulheres que trabalham fora de casa e desenvolvem carreira profissional.

- Aborto: sabe-se, porém, que a urbanização elevou bastante a sua ocorrência, contribuindo para uma queda da natalidade.

- Acesso a tratamento médico, saneamento básico e programa de vacinação: esses fatores justificam um fenômeno: nas cidades, a expectativa de vida é maior que no campo. Mas isso não significa que a população esteja vivendo melhor, vive apenas mais.

Em alguns países desenvolvidos, as alterações comportamentais criadas pela urbanização e a melhoria do padrão de vida causaram uma queda tão acentuada dos índices de natalidade que, em alguns momentos, o índice de crescimento vegetativo chegou a ser negativo.

Nos países subdesenvolvidos, de forma geral, embora as taxas de natalidade e mortalidade venham declinando, a de crescimento vegetativo continua elevado de 1,7% ao ano.

O movimento populacional

O deslocamento de pessoas pelo planeta se deve principalmente por causas econômicas. Nas áreas de repulsão populacional, observa-se crescente desemprego, subemprego e baixos salários, enquanto nas áreas de atração populacional são oferecidas melhores perspectivas de emprego e salário.

Há tipos diferenciados de movimentos populacionais: espontâneos, quando o movimento, étnica ou política e, por fim, controlados, quando o estado controla numérica ou ideologicamente a entrada de imigrantes.

Exercício

1) O que é população, e como pode ser classificada?

-
2) O que está relacionado com a queda dos índices de natalidade e mortalidade?


3) Explique a Teoria de MALTHUS. Justifique.

quinta-feira, 3 de março de 2011

REFLITA

O VESTIDO AZUL

Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado, e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.

O professor ficou penalizado com a situação da menina. "Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?"
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu comprar-lhe um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.

Quando a mãe viu a filha naquele lindo traje, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquela roupa nova, fosse tão suja para a escola.

Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos e cortar suas unhas. Quando acabou a semana, o pai falou:
- Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim.

Logo, a casa destacava-se na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes.

Os vizinhos ficaram envergonhados por morarem em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade. Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado.

Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.

A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania. E tudo começou com um vestido azul.

Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, fez a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo com que outras pessoas motivassem-se por melhorias.

Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar que vive? Ou por acaso somos daqueles que somente apontam os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito?

Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada. É complicado mudar o mundo, mas é possível plantar uma rosa azul.

Autor Desconhecido

Tente ordenar os textos de modo que se tornem coerentes.

Trabalho infantil no Brasil registra queda de 50% em 15 anos, diz OIT

( ) Mas os dados da última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) revelam uma desaceleração na trajetória de redução do trabalho infantil nos últimos anos. De acordo com o estudo, essa desaceleração se deve à manutenção no nível de ocupação de crianças entre 5 e 13 anos de idade (em torno de 4,5%), desde 2004, mas que o mesmo não ocorre com as demais faixas etárias (14 e 15 e 16 e 17 anos).

( ) As possibilidades de obter rendimentos superiores ao longo da vida laboral são maiores para aqueles que começam depois dos 20 anos. Um dos fatores que, segundo o estudo, podem explicar essa relação é a probabilidade de que as pessoas tenham níveis superiores de escolaridade e qualificação.

( ) Pessoas que começaram a trabalhar antes dos 14 anos têm uma probabilidade muito baixa de obter rendimentos superiores aos R$ 1 mil mensais ao longo da vida, enquanto a maioria das que entraram no mercado antes dos 9 anos tem baixa probabilidade de receber rendimentos superiores a R$ 500 mensais.

( ) O número de crianças e adolescentes inseridas no mercado de trabalho caiu cerca de 50% em 15 anos. De acordo com a pesquisa "Perfil do Trabalho Decente no Brasil", publicada nesta quarta-feira pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), em 1992, havia 8,42 milhões de trabalhadores com idade entre 5 e 17 anos. Um década e meia depois, em 2007, o número caiu para 4,85 milhões.

( ) As consequências, de acordo com o relatório, não se resumem a acidentes mas também a doenças osteomusculares, já que os instrumentos não foram dimensionados para crianças. Entre menores acidentados, o principal tipo de problema foi corte (50%), seguido pela fraturas ou torções (14%) e por dor muscular, cansaço, fadiga, insônia ou agitação (9,7%).

( ) O relatório destacou o reconhecimento internacional da experiência brasileira de prevenção e eliminação do trabalho infantil. Segundo a pesquisa, os resultados alcançados são expressivos. Entre crianças de 10 e 14 anos, os índices caíram de 20,5% para 8,5% entre 1992 e 2007.

( ) Os dados mostram ainda que o trabalho infantil no Brasil recruta mais meninos do que meninas 66% contra 34%. As crianças estão mais expostas aos riscos no trabalho do que os adultos, uma vez que ainda estão em processo de formação e as condições em que as atividades laborais ocorrem são frequentemente insalubres.

( ) A OIT classifica o trabalho infantil como um grande obstáculo ao trabalho decente e ao desenvolvimento humano, não apenas pelos efeitos imediatos mas também pelos reflexos n o futuro. Um estudo elaborado pela própria entidade em 2005 indica que a incidência do trabalho infantil resulta em menor renda na idade adulta.


A NOITE EM QUE OS HOTÉIS ESTAVAM CHEIOS
( ) O viajante hesitou, depois disse que sim, que talvez conhecesse alguém nas altas esferas.
( ) O viajante não disse nada. Tomou a esposa pelo braço e seguiu adiante. No terceiro hotel também não havia vaga. No quarto — que era mais uma modesta hospedar ia — havia, mas o dono desconfiou do casal e resolveu di zer que o estabelecimento estava lotado. Contudo, para não ficar mal, resolveu dar uma desculpa:
( ) Não seria fácil, como eles logo descobriram. No primeiro hotel o gerente, homem de maus modos, foi logo dizendo que não havia lugar. No segundo, o encarrega do da portaria olhou com desconfiança o casal e resolveu pedir documentos. O homem disse que não t inha, na pressa da viagem esquecera os documentos.
( ) O casal chegou à cidade tarde da noite. Estavam cansados da viagem; ela, grávida, não se sentia bem. Foram procurar um lugar onde passar a noite. Hotel, hospedaria, qual quer coisa serviria, desde que não fosse muito caro.
( ) — E como pretende o senhor conseguir um lugar num hotel, se não tem documentos? - disse o encarregado. — Eu nem sei se o senhor vai pagar a conta ou não!
( ) — O senhor vê, se o governo nos desse incentivos, como dão para os grandes hotéis, eu já teria feito uma reforma aqui. Poderia até receber delegações estrangeiras. Mas até hoje não consegui nada. Se eu conhecesse alguém influente... O senhor não conhece ninguém nas altas esferas?
( ) O viajante agradeceu, lamentando apenas que seu problema fosse mais urgente: precisava de um quarto para aquela noite. Foi adiante.
( ) — Pois então — disse o dono da hospedaria — fale para esse seu conhecido da minha hospedaria. Assim, da próxima vez que o senhor vier, talvez já possa lhe dar um quarto de primeira classe, com banho e tudo.
( ) Não demorou muito, apareceram os três Reis Magos, perguntando por um casal de forasteiros. E foi aí que o gerente começou a achar que talvez tivesse perdido os hóspedes mais importantes já chegados a Belém de Nazaré.
( ) O casal foi adiante. No hotel seguinte, também não havia vaga, e o gerente era metido a engraçado. Ali perto havia uma manjedoura, disse, por que não se hospedavam lá? Não seria muito confortável, mas em compensação não pagariam diária. Para surpresa dele, o viajante achou a idéia boa, e até agradeceu. Saíram.
( ) — O disfarce está muito bom. Que disfarce? Perguntou o viajante. Essas roupas velhas que vocês estão usando, disse o gerente. Isso não é disfarce, disse o homem, são as roupas que nós temos. O gerente aí percebeu o engano:
( ) — Sinto muito — desculpou-se. — Eu pensei que tinha um quarto vago, mas parece que já foi ocupado.
( ) No hotel seguinte, quase tiveram êxito. O gerente estava esperando um casal de conhecidos artistas, que viajavam incógnitos. Quando os viajantes apareceram, pensou que fossem os hóspedes que aguardava e disse que sim, que o quarto já estava pronto. Ainda fez um elogio.



Prefessora Lela.

quarta-feira, 2 de março de 2011

REFLITA E COMENTE O TEXTO

A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA

Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Oxalá nos faça pensar sempre a respeito.
"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.
Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.

Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.
- Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga:
- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e
dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas.
Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.
Voou. E nunca mais retornou."
Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos
que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.”

ATIVIDADES DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS DO SPAECE

QUESTÔES DO SPAECE

01. Leia o texto:
NOBREZA POPULAR:
Uma das muitas cenas memoráveis do imperdível filme “Brasileirinho” do diretor finlandês Mika Kaurismak, é a do Guinga contando com nasceu a música” Senhorinha”, dedicado a sua filha. Depois Zezé Gonzaga canta a música. Quem não se emocionar deve procurar um médico urgente porque pode estar morto. “Senhorinha” tem letra de Paulo César Pinheiro e é uma das mais bonitas já feitas no Brasil- e não estou falando só de música. O filme todo é uma exaltação do talento brasileiro, da nossa vocação para a beleza tirada do simples ou, no caso do chorinho, do complicado, mas com um virtuosismo natural que parece tão fácil. Recomendo não só a quem gosta de música, mas a quem anda contagiado por sorumbatismo de origem psicossomática ou paulista e achando que o Brasil vai acabar na semana que vem. Não é a música que vai nos salvar, claro. Mas passei o filme todo vendo e ouvindo o Guinga, o Trio Madeira Brasil, o Paulo Moura, o Yamandú, o Silvério Pontes, a Elza Soares, a Teresa Cristina, a Zezé Gonzaga( e até Adelina Fonseca!) e pensando: é essa a nossa elite. Essa é a nossa realeza popular, a que representa o melhor que nós somos. O oposto do patriciado que confunde qualquer ameaça ao seu domínio com o fim do mundo. Uma das alegrias que nos dá o filme é constatar que o chorinho, longe de estar acabando, está se revitalizando. Tem garotada aprendendo choro hoje como nunca antes. Substitua-se o choro pelo Brasil que não tem nojo de si mesmo e pronto: a esperança vem por aí.
Parafraseando o Chico Buarque: Contra desânimo, desilusão, dispnéia, o trombone do Zé da Véia.

Qual é o tema desse texto?
A) A aprendizagem da música pelos jovens.
B) A beleza das cenas do filme Brasileirinho.
C) A emocionante criação de Paulo César Pinheiro.
D) A exaltação do valor da música popular.
E) A rejeição da cultura da elite.

02. Leia o texto abaixo:

PRINCESA NENÚFAR ELFO-ELFA
Nasceu já bem pálida, de olhos claros e cabelos loiros, quase brancos. Foi se tornando invisível já na infância e viveu o resto da vida num castelo mal-assombrado, com fantasmas amigos da família. Dizem que é muito bonita, mas é bem difícil de saber se é verdade.

A opinião das pessoas sobre a princesa é de que ela:
A) é muito bonita.
B) é pálida, de olhos claros.
C) tem cabelos quase brancos.
D) vive num castelo.
E) foi se tornando invisível.

03. Leia o texto:

JOVENS, NÃO BANDIDOS
Ontem na Globo, sobre o episódio no Rio:
- Grupo espancou e roubou empregada. Os jovens são de classe média alta... Jovens moradores de condomínios de luxo da Barra... Os jovens são o centro dessa questão perturbadora... Agressores.
Dias antes na Globo, sobre um episódio em São Paulo:
-Quadrilha aterrorizou moradores do Morumbi, assalto a casa de luxo... Vários bandidos... Ladrões.
Para um lado, um “grupo” de “jovens”. Para outro, uma “quadrilha” de “bandidos”. Pergunta Xico Vargas, ontem no site Nomínimo:
- Será que temos feito tudo errado e não são a cor, a casa e a carteira que forjam a bandidagem?

O texto mostra que não há neutralidade no uso das palavras por que:
A) as designações diferentes foram utilizadas para nomear acontecimentos parecidos.
B) os sinônimos diferentes marcam a riqueza vocabular da língua portuguesa.
C) os significados veiculados são compreendidos pelos usuários.
D) as nomeações apresentadas trazem uma descrição verdadeira.

4- Leia o texto:
EU
Eu não era novo nem velho. Tinha a capa colorida, um pouco amassada, e uma das páginas rasgada na parte de baixo, naquele lugar que chamamos de pé da página.
Vivia jogado no canto de um quarto, junto de velhos brinquedos. Todos os dias o menino entrava no quarto para brincar. O que eu mais queria era que ele me desse atenção, me segurasse, passasse minhas páginas, lesse o que eu tenho para contar. Mas, que nada! Brincava naquele quarto e nem me olhava. Ficava horas e horas com os toquinhos de madeira, carrinhos, quebra-cabeças e outros brinquedos. Eu me sentia um grande inútil. Um dia eu não agüentei mais: chorei tanto, mas tanto, que minhas lágrimas molharam todas as minhas páginas e o chão. Parecia que eu tinha feito xixi no quarto. Levei um tempão para secar. Veio a noite, as páginas continuavam úmidas. Comecei a bater o queixo de frio e espirrar. Só não fiquei gripado porque fui dormir debaixo do ursinho de pelúcia. No dia seguinte, quando os raios de sol entraram pela janela, me senti melhor, e minhas páginas secaram todas. A minha sorte é que as letras não se deslizaram pelas páginas e foram embora.

O ponto de exclamação no final da frase “Mas que nada!” indica que o personagem do texto está:
A) curioso B) decepcionado C) assustado D) pensativo


05-O FIM DE SAPOS, RÃS E PERERECAS:
“Para muita gente, sapos, rãs e pererecas podem lá não ter graça. Mas os anfíbios são essenciais à vida de florestas, restingas lagoas, só para citar alguns ambientes. E o problema é que estão desaparecendo sem que os cientistas saibam explicar o porquê. O fenômeno é conhecido há anos, mas tem se agravado muito. Sobram explicações- vírus, redução de habitat e mudanças climáticas, por exemplo- mas ainda não há respostas para o mistério, cuja consequência é o aumento do desequilíbrio ambiental. Para tentar encontrar uma solução, cientistas começaram a se reunir no Rio.”

Ao se referir ao desaparecimento de sapos, rãs e pererecas, o texto alerta para
A) o perigo de alguns ambientes ameaçados.
B) A falta de explicações dos cientistas.
C) As explicações do mistério da natureza.
D) O perigo do desequilíbrio do meio ambiente.


06-Leia o texto:
PARE DE FUMAR
O hábito de fumar pode ser considerado uma toxicomania? Se definirmos a toxicomania como “uma tendência irresistível” de consumir uma substância tóxica”, o fumante inveterado deve ser classificado como um toxicômano.
Foram os espanhóis, no século XVI, que introduziram o tabaco na Europa, a princípio consumido por soldados e marinheiros, que mascavam a erva ou fumavam em cachimbo. No início do século XX, o hábito de fumar difundiu-se por todos os países, em todos os níveis sociais, tornando-se autêntica toxicomania, apesar das advertências dos males que seu uso poderia provocar. È uma droga que mata.
A diferença entre as toxinas clássicas ((cocaína, heroína, morfina, maconha, anfetaminas, álcool) está no fato de que o tabaco não modifica a personalidade do usuário e ,embora possa produzir efeitos estimulantes ou relaxantes, jamais afeta o equilíbrio mental. O uso continuado causa efeitos orgânicos irreversíveis, que são letais, e o índice de mortalidade é proporcional ao número de cigarros consumidos, sobretudo na faixa etária entre os 45 e 50 anos de idade.
A sociedade tem pagado um tributo elevadíssimo pelo hábito de fumar: mortes prematuras, doenças crônicas incapacitantes, diminuição de rendimento no trabalho.

O texto tem como tema:
A) as doenças crônicas
B) as vantagens do fumo
C) o fumo como toxicomania
D) a história do fumo.
E) as toxicomanias clássicas.

07-Leia o texto:
Deitada na calçada, Dona Belarmina, 71 anos, parece até serena, quase adormecida embaixo do cobertor quadriculado, a cabeça apoiada em pedaços de dobrados de papelão, que lhe serve também de colchão. Ainda é cedo, oito da noite, e o movimento de carros e pessoas é intenso. Ninguém presta atenção. “Já perdi tudo, até a vergonha”, diz, a voz quase inaudível. Perdeu a família, que lhe virou as costas quando se tornou peso difícil de sustentar. Perdeu as condições de trabalhar “Eu era uma mulher trabalhadeira.” Perdeu o interesse pela vida. Não sabe quem é o presidente da República, nem o Governador, nem o Prefeito. “E eles sabem que eu existo? Ninguém sabe que eu estou viva!”

Em qual das citações abaixo está expressa uma opinião do jornalista, autor do texto?
A)”Dona Belarmina, 71 anos...” B) “ Ainda é cedo, oito da noite, ...”
C)... parece até serena, quase adormecida...” D) “ a cabeça apoiada em pedaços de papelão”
E)”... o movimento de carros e pessoas é intenso.”

08. Leia o texto abaixo:
“A nossa constituição não inveja a as leis dos nossos vizinhos. (...) Não imitamos os outros. Pelo contrário, servimos de modelo a alguns. Esse modelo, próprio de Atenas, recebeu o nome de democracia, porque a sua direção não está na mão de um pequeno grupo, mas sim da maioria. (...) Um temor salutar impede-nos de faltar ao cumprimento dos nossos deveres no que toca à pátria. Respeitamos sempre os magistrados e as leis. Perante a elas, todos os atenienses são
Iguais na vida privada, iguais na solução dos diferendos entre particulares, iguais na obtenção das honras as quais são devidas aos méritos e não à classe.”

Na frase “Perante elas, todos os atenienses são iguais, iguais na vida privada, iguais na solução dos diferendos entre particulares, iguais na obtenção das honras as quais são devidas aos méritos e não à classe.” , a expressão destacada refere-se a:

A) solução. B) elas. C) iguais. D) obtenção. E) honras.

09. Leia:
RECEITAS DA VOVÓ
Lembra aquela receita que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois sabia que, além de gostoso, esse prato é parte importante da culinária brasileira. E verdade. Os cadernos de receitas são registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas tradições, seja familiares ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se falava em determinadas regiões. E ainda servem como passagem do tempo, chaves para alcançarmos memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha( se você lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou falando).

A tese defendida pelo autor do texto é de que as receita culinárias:
A) fazem com que lembremos da nossa infância
B) indicam o modo de em determinada região.
C) resgatam nossas tradições familiares ou étnicas.
D) são as que só nossas mães ou avó conhecem.
. E) são uma parte importante da cultura brasileira.

10. Leia o texto:
GATO PORTÁTIL
Bichanos de apartamento não são condenados a viver confinados. “Embora seja comum os gatos ficarem nervosos e terem medo de sair de casa nas primeiras vezes, é possível costumá-los a ser sociáveis, a passear e até viajar com seus donos numa boa”, afirma Hannelore Fuchs, veterinária especialista em comportamento, de São Paulo. “Basta começar cedo o treinamento e fazê-los aos poucos.” Hannelore conta que tem um gato que adora passear de carro e que vira e mexe vai para praia com ela. “Isso promove o enriquecimento do cotidiano do bicho, o que é sempre externamente positivo”, assegura. “Na Europa e nos EUA, onde os gatos são cada vez mais populares, essa já é uma prática bastante difundida.”

É um argumento que apóia a tese defendida pelo autor desse texto:
A) Basta começar cedo o treinamento e fazê-lo aos poucos.
B) Os gatos ficam nervosos e têm medo de sair de casa.
C) Na Europa e nos EUA, onde os gatos são populares.
. D) Hannelore é veterinária especialista em comportamento.